Durante a cerimônia de posse dos novos presidentes dos bancos públicos, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (7), que irá democratizar a distribuição de verbas publicitárias do governo federal e eliminar a bonificação por volume (BV) na mídia, incentivo direcionado para agências publicitárias.
Bolsonaro, que constantemente critica setores da mídia em suas redes sociais e os acusa de propagarem mentiras, também falou que quer a imprensa livre, cada vez mais forte e isenta, mas ressaltou que “alguns veículos (sem citar nomes) foram parciais até pouco tempo”.
“Vamos democratizar as verbas publicitárias. Nenhum órgão de imprensa terá direito a mais ou menos daquilo que nós viremos a gastar. Queremos que vocês sejam cada vez mais fortes e isentos, como alguns foram até pouco tempo. Vamos acreditar em vocês, mas verbas publicitárias não serão mais para privilegiar a empresa A, B ou C”, disse o presidente no salão nobre do Palácio do Planalto.
Sobre a bonificação por volume paga por veículos de comunicação a agências de publicidade, Bolsonaro declarou que vai buscar, junto ao Congresso, acabar com o chamado “BV”, valor pago aos publicitários para que anunciem em determinado veículo: “Aprendi há pouco o que é isso, e fiquei surpreso e até mesmo assustado. Vamos eliminar essas questões para que a imprensa possa cada vez mais fazer um bom trabalho no Brasil”.
Recursos repassados para ONGs terão rígido controle
Bolsonaro também falou sobre a destinação de verba pública para Organizações Não Governamentais (ONGs). Por meio de medida provisória editada na semana passada, ele incluiu entre as atribuições da Secretaria de Governo, comandada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o monitoramento e a coordenação de ONGs e de organismos internacionais.
“Recursos que forem liberados para ONGs, como é da esperança de todos, terão rígido controle para que possamos fazer com que o recurso público seja bem utilizado”, destacou o presidente.
Durante a cerimônia, Bolsonaro deu posse aos presidentes dos três maiores bancos públicos do país em cerimônia no Palácio do Planalto. Ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, Joaquim Levy vai assumir o comando do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Já Pedro Guimarães será presidente da Caixa Econômica Federal, e Rubem Novaes, do Banco do Brasil.
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