Em vídeo editado de conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira (21) e compartilhado na internet, Jair Bolsonaro ignorou os mais de 500 mil mortos pela Covid-19, atacou o ex-presidente Lula e ironizou os atos que levaram mais de 750 mil pessoas às ruas no último sábado (19).
Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva só retorna ao poder se houver fraude nas eleições de 2022. O mandatário da República voltou a defender o voto impresso, mudança constitucional que está sendo debatida na Câmara dos Deputados.
“Só na fraude o ‘nove dedos’ volta. Se o Congresso aprovar e promulgar, teremos voto impresso. Não vai ser uma canetada de um cidadão, como esse daqui, que não vai ter voto impresso. Pode esquecer isso daí”, disse ele, sem citar a quem se referia.
O presidente tem entrado em atrito com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que desafiou o presidente a apresentar provas de fraudes no uso da urna eletrônica nas eleições de 2018.
Bolsonaro alega que houve fraude no pleito que o alçou à Presidência da República e dito que ele teria sido eleito ainda em primeiro turno. Desde que a primeira acusação foi feita, em 2019, nunca foram apresentadas provas da suposta fraude.
Na única alusão à pandemia, Bolsonaro fez piada, recomendando àqueles que testarem positivo para o novo Coronavírus a procurarem o “doutor” William Bonner ou a doutora “Míriam Leitão”, ambos jornalistas da Globo.
“Ó, quem tiver com Covid sabe quem procurar agora. É o doutor William Bonner, falou pessoal? E a doutora Miriam Leitão, é muito boa também”, ironizou Bolsonaro, ignorando os familiares dos mais de 500 mil brasileiros mortos na pandemia.
O presidente também ironizou os atos de 19 de junho dizendo vai “apoiar” o “consumo de mortadela” para dispersar as manifestações.
“Acho que vou acabar com as manifestações dos petralhas: comam mortadela, pessoal, que faz bem à saúde”, ironizou. “Vai acabar com as manifestações. Entendeu a jogada? Tudo o que eu apoio é o contrário. Estou apoiando o consumo de mortadela no Brasil”.
Na conversa com apoiadores nesta segunda, Bolsonaro ainda comentou a próxima indicação que fará ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em julho, o ministro Marco Aurélio Mello completa 75 anos e se aposenta compulsoriamente, abrindo a segunda vaga na corte durante o governo Bolsonaro.
“Para onde o Brasil tava indo até a cassação da Dilma? Imagina se ela continuasse. Se eu tivesse morrido na facada, quem estaria no meu lugar? Agora, é muita coisa, pessoal, para a gente arrumar. A gente vai arrumando. Vou indicar agora em julho um novo ministro para o Supremo. Vai indo, tá?”, disse o chefe do Executivo.
“Quem for eleito em 22, no primeiro semestre de 23 vai indicar mais dois [ao STF]. A verdade tá vindo. Pessoal, a verdade tá vindo”, finalizou.
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