Bolsonaro: diferença entre aprovação e reprovação atinge maior patamar em pesquisa

Jair Bolsonaro ao telefone. Foto: Reprodução de Internet

Jair Bolsonaro ao telefone. Foto: Reprodução de Internet

Segundo pesquisa da XP Investimentos, realizada em parceria com o instituto Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (10), 38% dos entrevistados avaliaram o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo, ante 35% na pesquisa realizada em julho, enquanto 33% o consideraram ótimo ou bom, ante 34% na sondagem anterior.

O percentual dos que avaliam o governo como regular é de 27%, contra 28% no mês passado, ao passo que 2% não responderam, ante 4%. Todas as variações ocorreram dentro da margem de erro do levantamento, que é de 3,2 pontos percentuais.

A pesquisa mostrou ainda que 62% dos entrevistados são contra a indicação de Eduardo para comandar a embaixada brasileira em Washington, enquanto 29% são a favor, 6% indiferente e 4% não responderam.

Ainda de acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados consideraram “inadequadas” as declarações do presidente nas últimas semanas, enquanto 43% as avaliaram como “normais, porque é o jeito dele” e 3% não souberam responder.

Além disso, 44% entendem que esses comentários “atrapalham muito” a administração do país, 28% avaliaram que “atrapalham um pouco”, 26% consideram que não atrapalham e 2% não souberam responder.

Nas últimas semanas, Bolsonaro colocou em dúvida os dados sobre desmatamento da Amazônia coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), contrariou documentos oficiais ao afirmar que Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, foi morto por membros do grupo de esquerda a que pertencia —e não quando estava sob custódia do Estado— e, entre outras controvérsias, disse não haver fome no Brasil e, sem saber que estava sendo gravado, chamou nordestinos de “paraíbas”.

Cientistas políticos ouvidos pelo jornal “Folha de São Paulo”, sugerem um estudo do saldo na pesquisa. A diferença entre aprovação e reprovação do governo aponta um desgaste do presidente Jair Bolsonaro no último mês.

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