Bolsonaro ataca Renan Calheiros, relator da CPI: ‘Vagabundo é elogio para ele’

Jair Bolsonaro e Renan Calheiros. Foto: Marcelo Camargo/ABr e Marcos Corrêa/PR

Um dia após a apresentação do relatório oficial da CPI da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quinta-feira (21) o relator da comissão, Renan Calheiro. Bolsonaro afirmou que “não há maracutaia lá por Brasília que não esteja o nome do Renan envolvido” e disse a apoiadores para não chamarem o senador de “vagabundo”: “É elogio para ele”, criticou.

“Não chama Renan de vagabundo, não. Vagabundo é elogio para ele. Não há maracutaia lá por Brasília que não tenha o nome do Renan envolvido”, afirmou durante discurso nesta quinta-feira (21).

Bolsonaro intensificou as críticas ao senador um dia após Renan apresentar relatório na CPI no qual indicia o presidente e três filhos dele, além de outras pessoas e empresas, por omissões e ações durante a pandemia.

Em seu relatório, Renan pediu o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes: epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, crimes contra a humanidade e crime de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).

O discurso de Bolsonaro foi feito durante a inauguração da última etapa do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco, em São José de Piranhas (PB). Esse ato ocorre no âmbito da Jornada das Águas, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional que reúne entrega de obras e atos com objetivo de melhorar o abastecimento hídrico no semiárido nordestino.

Durante sua fala, Bolsonaro questionou por que é “atacado”: “Por que eu sou atacado 24h por dia? Onde eu errei? Relatório da CPI comandada por Renan Calheiros”.

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