Bolsonaristas pressionam o governador do Rio na Alerj, nas redes sociais e nas ruas

Witzel e Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR

Witzel e Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR

O mantra entre os bolsonaristas do Rio é mirar no governador Wilson Witzel sem pena e depositar sobre ele e seu grupo político a ira já demonstrada publicamente pelo senador Flávio Bolsonaro. A live do filho do presidente no dia que a Polícia Federal deflagrou a operação Placebo, autorizada pelo STJ, foi a senha para os seguidores aumentarem o tom contra o seu principal inimigo no estado do Rio.

O emparedamento contra Witzel começou na Assembleia Legislativa, onde a chamada “bancada bolsonarista raiz” entrou com pedido de impeachment contra o número 1 do Palácio Guanabara. Nas redes sociais, quase diariamente, o deputado federal e pastor, Otoni de Paula, ataca pesadamente Witzel e o seu Governo.

E nas redes sociais, incontáveis posts são disseminados, segundo os aliados do governador, por robôs. Sem contar as  mensagens de whatsapp onde se diz que além do superfaturamento na compra de materiais de necessidade sanitária, o governador comandaria um grupo corrupto alinhado com o empresário preso pela PF, Mario Peixoto.

Sem contar que na reunião com seus ministros, em abril, em Brasília, o próprio presidente Jair Bolsonaro se referiu ao ex-juiz pelo termo pejorativo, “estrume”.

Na manifestação deste domingo (31), a palavra de ordem nos carros de som era contra Wilson Witzel e se ouvia apelo para a polícia desobedecer o governador, pois ele teria perdido – segundo os organizadores do movimento direitista – as condições de autoridade para conduzir as forças de segurança.

Veja abaixo o gripo de palavras de ordem por parte de bolsonaristas na Avenida Atlântica, Zona Sul do Rio.

 










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