Bancários apontam descaso do banco Santander mesmo com agravamento da pandemia

Santander. Foto: Reprodução de Internet

Em meio ao agravamento da crise de saúde por conta do avanço do novo Coronavírus, funcionários do banco Santander relatam que a empresa suspendeu normas tinham sido acordadas no início da pandemia, o que representa risco para a categoria e para a população.

Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso, esta semana, o banco deixou de fechar agências para descontaminação no caso de confirmação de Covid-19 entre seus colaboradores. A quarentena, até aqui adotada para bancários que entraram em contato com quem testou positivo, também foi suspensa.

“Retroceder nas medidas de precaução, estimular a ida às agências e forçar uma normalidade no momento em que o país contabiliza quase dez mil mortos é inaceitável. O Estado do Rio de Janeiro está preparando o lockdown, essa é a recomendação da Fundação Oswaldo Cruz, estamos entrando em período crítico em relação à contaminação. Como é possível falar em ‘nova normalidade’? O banco vai se responsabilizar pelas mortes entre seus funcionários e clientes?”, questiona Adriana.

De acordo com o órgão, o banco espanhol resolveu reabrir agências, suspender o revezamento entre os funcionários e está estimulando a presença nos bancos através da divulgação de vídeos em que gerentes regionais são orientados a informar clientes que “estamos numa fase de transição para uma nova normalidade”.

Apesar do anúncio de que medidas de higiene estão garantidas, como manutenção de distanciamento social, triagem para evitar aglomerações e horários específicos para grupos de maior risco, há registros de descaso com a limpeza em várias agências e denúncias de falta de máscaras para os trabalhadores. Vale lembrar que em março, o Banco Santander perdeu o presidente do Conselho Administrativo em Portugal, vítima da Covid-19.











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