Auxílio tem nova proposta que prevê parcelas de R$ 400 até fim de 2022

Cartão do Auxílio Brasil. Foto: Divulgação

O governo federal estuda complementar o Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, com mais duas parcelas, uma dentro e outra fora do teto de gastos. O estudo é feito pensando no fim do auxílio emergencial, que já está tendo a última parcela paga.

Sem definição da fonte de recursos, o governo federal pretende pagar R$ 400 para 17 milhões de famílias de baixa renda, de dezembro deste ano a dezembro do ano que vem. Ao todo, o valor do programa social pode custar aos cofres públicos R$ 84,7 bilhões em 2022.

O novo valor faz parte da reformulação do Bolsa Família, que foi renomeado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para Auxílio Brasil.

Na prática, o governo aproveitaria o orçamento do Bolsa Família para custear o novo programa. Seria assim: os beneficiários receberiam R$ 189 pagos pelo programa social atual e um complemento seria depositado pela nova iniciativa para completar os R$ 400.

Segundo a proposta, R$ 34,7 bilhões seriam custeados pelo orçamento do Bolsa Família — já aprovado pelo Congresso. Outros R$ 50 bilhões seriam desembolsados em uma espécie de “auxilio temporário”. A manobra evita que o governo desrespeite a Lei de Responsabilidade Fiscal. Técnicos da economia são contra qualquer pagamento fora do teto.

O Ministério da Economia não comentou oficialmente a proposta. O governo federal planeja anunciar os detalhes ainda nesta terça-feira (19).

Com o reajuste, o presidente Jair Bolsonaro pretende conter a sua alta rejeição nas pesquisas de intenções de votos. De acordo com pesquisa Datafolha, feita com 3.667 eleitores em 190 cidades nos dias 13 a 15 de setembro, Bolsonaro atingiu 59% de rejeição, a um ano da eleição presidencial.

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