Dia Nacional da Liberdade de Imprensa: autoridades destacam importância do jornalismo profissional

Jornalistas. Foto: Reprodução

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa é comemorado anualmente em 7 de junho. E nesta terça-feira, autoridades e políticos celebraram a data com postagens nas redes sociais exaltando a importância da informação profissional.

Alguns aproveitaram até para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas publicações. Isso porque o chefe de Estado já direcionou diversos ataques à mídia brasileira, inclusive, nesta tarde.

Recentemente, afirmou que a imprensa e “2 ou 3 integrantes de outro Poder” prejudicam seu trabalho, além de ter sugerido uma represália dos empresários com a suspensão de anúncios em jornais.

Através de sua conta no Twitter, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que “na era da desinformação e das narrativas falsas, nunca foi tão imprescindível a imprensa profissional”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), declarou que “é fundamental que a imprensa tenha liberdade para informar, investigar, combater a desinformação, fiscalizar o Poder Público e assim fortalecer a democracia”, e finalizou dizendo que  “a democracia, o Estado de Direito e a liberdade de imprensa irão prevalecer”.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aproveitou o momento para direcionar uma crítica ao pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não podemos esquecer, que devemos combater a proposta do PT, que quer regular a mídia. Isso é contra a liberdade de imprensa. Liberdade de imprensa e liberdade de expressão são valores que devemos preservar em qualquer circunstância”, escreveu ele.

Já o deputado Federal e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), fez críticas ao governo do atual presidente e pediu respostas sobre o desaparecimento do jornalista britânico e do indigenista brasileiro. “O Brasil se tornou, no governo Bolsonaro, um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas. Quero repudiar a violência contra profissionais do jornalismo e exigir respostas sobre o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Araújo”.

Quem também cobrou a resolução do caso dos profissionais desaparecidos foi a deputada Federal Sâmia Bomfim (PSOL), além de também ter criticado os ataques de Bolsonaro à imprensa. Segundo ela, “é imprescindível lembrar que vivemos uma escalada de ataques aos profissionais da comunicação sob Bolsonaro”.

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