Após semente ‘milagrosa’ e queda no dízimo, pastor Valdemiro Santiago vende colchão na TV

Depois da semente milagrosa, pastor agora vende colchão na TV. Foto: Reprodução de Internet

Depois da semente milagrosa, pastor agora vende colchão na TV. Foto: Reprodução de Internet

Após anunciar semente de feijão a R$ 1 mil, o bispo Valdemiro Santiago, de 56 anos, da igreja evangélica Mundial do Poder de Deus, começou a fazer outro anúncio incomum em suas transmissões religiosas : propaganda de colchões.

Durante suas aparições em cultos online, chama a atenção a veiculação de uma peça publicitária para vender um colchão protagonizada pelo próprio bispo.

“Eu morava na infância num chão batido, numa esteira de tábua. Olha o que Deus fez na minha vida. Hoje eu posso dormir num [marca do colchão]”, diz Santiado ao divulgar o novo parceiro comercial, assegurando que a oferta contempla o que há de mais moderno no mercado.

“É o que tem de mais avançado em tecnologia em matéria de colchão. E ele te proporciona uma sensação de bem-estar (…) Eu posso falar, porque eu tenho em casa, na minha suíte na igreja”, completou o pastor neopentecostal na ação em que aparece como garoto-propaganda.

O produto que já foi oferecido em programas apresentados por Luciana Gimenez, Raul Gil e Ratinho, é a mais nova forma do líder religioso enfrentar a crise financeira que derrubou a arrecadação do dízimo das denominações.

Conforme dito pelos próprios líderes, os impactos causados pela Covid-19 colocou as igrejas em dificuldades financeiras, principalmente para manter os programas de TV.

Valdemiro Santiago é dos que mais sentem porque tem um grande sistema de mídia de televisão e rádio. Além disso, mantém mais de 6 mil templos espalhados pelo Brasil e o mundo.

Feijão “milagroso”

Uma das tentativas de Valdemiro para arrecadar fundos foi alvo de processo no Ministério Público Federal (MPF). Em vídeo publicado no YouTube, o pastor aparecia vendendo sementes de feijão pelo valor mínimo de R$ 100 reais e sugeria que elas poderiam oferecer a cura para o Coronavírus. O MPF pediu que o vídeo fosse retirado do ar.











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