Depois de sofrer ataques cibernéticos, ter seu conteúdo alterado e ficar temporariamente fora do ar, a página no Facebook “Mulheres unidas contra Bolsonaro” foi devolvida às suas administradoras neste domingo (16). Criado há 16 dias, o grupo virtual reúne 2.368.754 participantes à candidatura do deputado federal do PSL à Presidência da República.
No sábado (15), o espaço foi invadido por hackers que, além de tirar o controle das criadoras, trocaram o nome do grupo para “Mulheres com Bolsonaro”.
Um perfil de nome Carlos Shinok fez as edições que vieram acompanhadas de ameaças às moderadoras e publicações com discursos de ódio contra o posicionamento político delas. Questionado sobre quem seria o responsável pelo hackeamento da conta, o Facebook preferiu não se manifestar.
As administradoras do grupo afirmaram ao site Catraca Livre que o perfil de uma delas foi invadido na quinta-feira (13) e seus dados pessoais foram expostos. Outra disse ter sido ameaçada pelo WhatsApp para que encerrasse o grupo, recebendo uma mensagem com seus dados pessoais, como CPF, RG, título de eleitor, nome da mãe, entre outros.
Em comunicado oficial , as administradoras do grupo afirmam que o espaço está em manutenção e foi recuperado. Leia a nota na íntegra:
“Desde o ataque ao grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’, observamos uma enorme mobilização das mulheres, inclusive com a criação de novos grupos com o mesmo objetivo. Nossa semente foi plantada. Apoiamos todos os grupos que disseminando o mesmo ideal antifascista e contrário ao mesmo candidato ao qual fazemos frente de resistência. Informamos que o grupo ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’ foi recuperado e está em manutenção. Não fomos deletadas e seguiremos retornando, somos incansáveis. Não vão nos calar. #elenao”.
Mobilização virtual tem ato marcado para as ruas
Neste domingo (16) a hashtag #MulheresContraOBolsonaro chegou ao Trending Topics do Twitter, juntamente com a #EleNão, em referência ao candidato.
Os ataques acontecem em um momento em que a rejeição do eleitorado feminino ao candidato Jair Bolsonaro tenta passar de uma mobilização massiva no Facebook para um ato nas ruas.
O evento “Mulheres contra Bolsonaro”, agendado para 29 de setembro no Largo da Batata, em São Paulo, já conta com 53 mil confirmações e outras 187.000 pessoas interessadas. Há outros eventos similares agendados para o mesmo dia em diferentes cidades pelo país.
Uma edição que convoca participantes a se reunirem na Redenção, em Porto Alegre conta com 12 mil confirmações e 29 mil pessoas interessadas. No Rio de Janeiro, a convocatória para a Cinelândia conta com 26 mil confirmações e 58 mil membros interessados.
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