Após assassinato de Marcelo Arruda, Polícia Federal deve aumentar segurança de Lula

Lula. Foto: Reprodução/YouTube

Lula. Foto: Reprodução/YouTube

Visando as eleições do próximo mês de outubro, a Polícia Federal deverá aumentar a segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão já estava tomada pela PF antes mesmo do guarda municipal Marcelo Arruda ser assassinado, em Foz do Iguaçu, Paraná, pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, da Polícia Penal Federal (PPH).

Segundo a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, o Partido dos Trabalhadores não pediu o reforço devido ao caso ocorrido em Foz do Iguaçu, mas a Polícia considera inevitável o aumento do efetivo.

Atualmente, 27 policiais são responsáveis pela segurança de Lula. A intenção é que passe dos 50 em breve.

O ex-presidente usou um colete à prova de balas no comício realizado na semana passada, na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que Lula usou o equipamento.


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PT divulga cartilha para militantes

Diante de novos casos de violência envolvendo a política nacional, o PT enviou uma série de recomendações para seus militantes adotarem durante o ato público que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no final da tarde desta terça-feira (12). O encontro será aberto ao público, com a presença de líderes locais e de apoiadores.

As orientações pedem para os militantes chegarem cedo, não levarem mochilas e bolsas grandes ou garrafas de água. Bandeiras só entrarão sem mastro ou cabo. Será exigido documento de identificação na entrada, que terá revista com detectores de metal. O partido solicita ainda que o militante tenha uma camiseta reserva à vermelha para andar em trajetos que fizer sem companhia.

As orientações, formuladas pelo setorial de segurança pública do Partido dos Trabalhadores no DF, pedem ainda que os apoiadores andem em grupos até a parada de ônibus e a rodoviária, não aceitem provocação de bolsonaristas infiltrados e não discutam ou agridam nenhum provocador, e frisa: “Ações heroicas podem causar riscos desnecessários a você e ao teu coletivo de militantes”.

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