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Apesar dos protestos, prefeitura garante festa rave no Réveillon de Ipanema

O réveillon de Ipanema, Zona Sul do Rio, que há dois anos é celebrado com a realização de uma festa rave nas areias da praia, está ameaçada. Além do movimento liderado pela Associação de Moradoes de Ipanema, o coronel do 23º BPM (Leblon), Carlos Milan, também rejeitou a realização da festa. Milan declarou nesta quarta-feira que não há contingente suficiente e que no último ano foi necessário pedir reforço ao Batalhão de Choque. O delegado da 14ª DP, José Alberto Lage, concordou com o coronel e também é contra o evento.

Augusto Boisson, presidente da Associção de Proprietários de Pequenos Prédios no Leblon e Ipanema, ficou animado com o apoio da polícia na luta contra o evento, mas não acha que isso seja suficiente para imepdir.”Estive em todas as reuniões das associações de Leblon e Ipanema e a posição é uma só: somos todos contra festa rave de réveillon em Ipanema. Simplesmente porque já se comprovou nos últimos anos a desordem que se estabelece. Até assassinato ocorreu no último ano”.

A presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Fernandes Loureiro, informou que tramita na justiça, desde setembro,uma ação pedindo o cancelamento da festa de réveillon de Ipanema. “Nós entramos com uma ação no Ministério Público. Agora a Polícia Militar e Civil afirmaram não ter contingente suficiente para atender a demanda dessa festa, pois sofreram as conseqüências do ano passado. A prefeitura só realiza essa festa se quiser problemas”, contou Maria Amélia.

A programação para este ano é que a festa rave dure 12 horas. A empresa responsável pela festa, SR Produções, foi procurada pelo SRZD, mas não retornou às ligações.

Diante da polêmica, a Secretaria de Turismo esclareceu, em um comunicado oficial, que com a crise econômica deflagrada em outubro, muitos patrocinadores recuaram em seus projetos de produção de eventos do réveillon do Rio, mas que no caso da rave em Ipanema os patrocinadores estão dispostos a apoiar.

“Os jovens do mundo inteiro, que enchem as nossas praias na viradado ano, apreciam a música eletrônica, e os patrocinadores estãodispostos a apoiar. Não podemos censurá-la, pois o samba e o rock também já foram vítimas de preconceito, que acabou sendo ultrapassado com o tempo”.

Ainda segundo o comunicado, se cada um fizer a sua parte, haverá um réveillon animado e pacífico. Sobre o incômodo enfrentado pelosmoradores da região, como o barulho, o excesso de pessoas e a sujeiradas ruas, a prefeitura garante que as vantagens como “a festa, o estímulo à cultura e ao turismo” compensam.

Redação SRzd

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