Ao contrário de Guedes, parlamentares querem estender decreto de calamidade e auxílio emergencial

Auxílio emergencial. Foto: Reprodução de Internet

Diante da dificuldade do governo em conseguir recursos para financiar o Renda Cidadã, parlamentares de diversos partidos vem defendendo a extensão do decreto de calamidade pública por um período de três meses a partir do início do próximo ano.

O decreto perde a validade no dia 31 de dezembro e o alongamento do prazo também permitiria manter o pagamento do auxílio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse ser contrário à ideia . Para ele é “totalmente indesculpável usar uma doença para pedir estímulo artificial”.

Apesar de reafirmar o compromisso com o teto de gastos, o ministro Paulo Guedes repetiu nesta sexta-feira (16), declarações anteriores segundo as quais o orçamento de guerra poderia ser retomado caso o país seja novamente atingido por uma pandemia em outro ano. Guedes, no entanto, negou que isso signifique estender o estado de calamidade pública indefinidamente.

“Quando a pandemia nos atingiu, nós criamos um regime emergencial. Agora, nós não podemos utilizar a desculpa do regime emergencial para explodir o teto de gastos”, disse.

Segundo reportagem do jornal “Folha de São Paulo”, a extensão do decreto ganhou força neste mês, apesar das manifestações contrárias por parte do governo Jair Bolsonaro.

“Acredito que vai se estender por pelo menos mais dois ou três meses, pelo menos no início do ano. Essa pandemia até o fim do ano não vai diminuir assim, e o decreto é o caminho”, disse Vanderlan Cardoso, vice-líder do PSD no Senado.

Para o senador Wellington Fagundes do PL, que integra a base governista, o decreto deve ser mantido até que uma fonte de recursos para bancar o Renda Cidadã seja encontrada.










 










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