Anvisa decide nesta quarta-feira liberação de autotestes de Covid-19
A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne às 15h desta quarta-feira (19). Em pauta, a discussão da liberação dos autotestes de Covid-19 no Brasil.
O pedido de autorização do uso dos autotestes foi feito pelo Ministério da Saúde e apresentado à agência na semana passada. A solicitação da pasta acontece em um momento em que o país vê crescer a procura por testes rápidos na rede assistencial de saúde, em razão da expansão da variante Ômicron pelo país.
“A autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscara e o distanciamento social. Os autotestes podem ser realizados em casa ou em qualquer lugar, são fáceis de usar e produzem resultados rápidos”, destacou a pasta na nota técnica enviada à Anvisa para pedir a aprovação dos exames próprios contra a Covid-19.
O autoteste em análise é o antígeno, cujo resultado é revelado em até 20 minutos após a sua realização. O pedido do Ministério da Saúde é que os exames possam ser vendidos em farmácias e drogarias.
Este exame se dá por meio da coleta de material do nariz com um cotonete ou por saliva. Por ter sensibilidade menor que a de outros exames (como o PCR, por exemplo) ele está sujeito a erro por parte do paciente não treinado.
O autoteste é adotado em diversos países do mundo, mas proibido no Brasil devido a uma resolução de 2015 da Anvisa. Apenas as farmácias realizam o procedimento.
A agência também irá decidir, nesta quinta-feira (20), sobre o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Atualmente, apenas o imunizante da Pfizer pode ser aplicado em pessoas de 5 a 17 anos no Brasil.
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