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Mais de 100 mil animais foram vacinados no último sábado, no Rio

Na terceira etapa da campanha “Se liga, bicho! Raiva é caso sério”, realizada no último sábado (7), a Vigilância Sanitária vacinou 104.183 animais, entre cães e gatos. Somados com o número das duas primeiras etapas, já são 278.834 animais, quase quatro vezes mais que o número de todo o ano passado, em que foram aplicadas 72.525 vacinas. A campanha vai acontecer em mais duas etapas, aos sábados, até o dia 18 de novembro.

Os 136 postos fixos de vacinação da terceira etapa deste ano ficaram posicionados nos bairros das zonas Norte e Oeste. Do total vacinado nessa etapa, 75.807 foram cães e 28.376, gatos. Somando as três etapas, o total foi de 195.305 cães e 83.529 gatos. A campanha ainda terá mais duas etapas e 277 postos de vacinação. Além desses postos, cinco kombis irão rodar os locais de difícil acesso, nos sábados de campanha, para alcançar a meta de 500 mil animais vacinados, ao final.

A próxima etapa será no dia 21 de outubro, nos bairros de Senador Camará, Bangu, Vila Kennedy, Padre Miguel, Realengo, Sulacap, Deodoro, Magalhães Bastos, Campo Grande, Inhoaíba, Vasconcelos, Cosmos e Santíssimo.

Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em caixas de transporte apropriadas. Só podem ser vacinados animais com mais de três meses e não gestantes. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença. Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como polo de profilaxia da raiva. O animal deve ser observado por 10 dias e o caso informado ao Centro de Controle de Zoonoses, por meio da central de atendimento 1746.

A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há 33 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

Redação SRzd

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