Anestésicos devem acabar em três ou quatro dias nos hospitais privados, diz associação

Atendimento em hospital. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Atendimento em hospital. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Após o Ministério da Saúde requisitar aos hospitais privados, na última semana, medicamentos usados nos tratamentos de Covid-19 para suprir a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS), agora é a própria rede privada que vive essa escassez.

Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (25), a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) alerta que “muitos hospitais” só possuem anestésicos, utilizados em procedimentos como a intubação, para mais 3 ou 4 dias. Segundo a entidade, a rede privada já iniciou um esforço conjunto para importar, junto a fornecedores, os produtos que estão faltando, mas a articulação não é suficiente e o problema exige uma resposta “imediata” do Ministério da Saúde.

“O tempo mínimo necessário para que os produtos cheguem ao Brasil exige outra providência que precisa ser imediata: a colaboração do Ministério da Saúde para uma urgente distribuição de estoques decorrentes da requisição que realizou, sob pena de muitos hospitais privados perderem, em um prazo de três a quatro dias, as condições de atendimento aos pacientes com Covid-19”, diz o comunicado.

São filiados à Anahp os 118 maiores hospitais privados do Brasil, entre eles os renomados Albert Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz e Moinhos de Vento, que representam o atendimento de cerca de 8 mil pacientes.

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