Alergias: conheça tipos, sintomas e tratamentos

Alergia. Foto: Reprodução

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o fim do século metade da população sofrerá algum tipo de alergia. Cerca de 30% da população mundial possuem, por exemplo, algum tipo de intolerância ao pó, mofo, pólen de plantas, entre outros.

A alergia ocorre quando o organismo responde de uma maneira exagerada aos estímulos comuns do ambiente – elementos do ar, alimentos e medicamentos.

Os principais tipos de alergia são as respiratórias – que costumam aumentar no Inverno, como rinite e asma, que causam espirros, coriza, coceira nos olhos, falta de ar, chiado no peito, tosse e dores de cabeça; dermatites atópicas, com vermelhidão, coceira e descamações na pele; e alergias alimentares, que geralmente se manifestam com inchaço ou coceira nos lábios, cólicas, diarreia, vômitos e rouquidão.

Além do crescente índice de poluição, com a chegada do Inverno as manifestações alérgicas tornam-se mais comuns, por isso é importante alertar a população quanto aos riscos provenientes da doença e os cuidados que os alérgicos precisam tomar, principalmente nesta época do ano, quando vêm à tona as alergias sazonais.

A doutora Priscila Osorio, alergologista da Clínica Felippe Mattoso, considera muito importante esse alerta, uma vez que as alergias acometem muitas pessoas.

“O sistema imunológico responde de forma exagerada a uma substância após exposição à mesma. As alergias ocorrem em indivíduos previamente sensibilizados e com predisposição genética, na maioria das vezes”, informa.

De acordo com a médica, os principais fatores desencadeantes das alergias respiratórias e das dermatites atópicas são os ácaros, fungos, epitélios de animais (cães e gatos) e baratas. Já entre as alergias alimentares estão o leite de vaca, ovo, amendoim, frutos do mar, soja e nozes.

“Em todas as alergias, é importante afastar o fator causal, fazer um bom controle do ambiente e, caso necessário, tratamento medicamentoso acompanhado por um especialista e imunoterapia, como a vacina”, explica a profissional.

Segundo a especialista, quem tem rinite tem maior risco de desenvolver sinusite, otite, asma e distúrbios do sono, comprometendo a qualidade de vida.

“O exame clínico e uma boa conversa com o médico alergista são fundamentais para descobrir se o paciente é alérgico e de que tipo de alergia sofre, pois o profissional analisará episódios e reações que se repetem e provocam os sintomas”, recomenda.

A médica também destaca que cada tipo de alergia tem um teste alérgico específico e, por isso, é preciso passar por uma avaliação clínica prévia para obter a indicação correta.

“Todos os exames devem ser feitos por profissionais especializados e em ambiente adequado. Quando indicados, são importantes para diagnosticar o antígeno exato e orientar o tratamento. Em caso de dúvidas, é importante sempre procurar um especialista para avaliação e confirmação do diagnóstico, para que se possa fazer um tratamento adequado, evitar riscos maiores e também restrições desnecessárias”, conclui.










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