O italiano Erminio Garofano, 58 anos, chega à audiência conduzindo sua cadeira de rodas. As roupas coloridas e a pele bem bronzeada mostram que não é daqui. A esposa, Daniela Guerra, 41, cabelo curto e rosto largo, esboça um sorriso tímido, mas que logo muda de semblante nas brincadeiras com Carlos (9 anos) e Sonia (11 anos). No mês passado, a 3ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso (VIJI) da Regional de Madureira julgou procedente a adoção internacional de Carlos, Sonia e de outros três – Laiane, Ana Cristina e Richard, que ficaram com o casal Donato e Grazia. O passo a passo para as duas adoções foi conduzido pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). As novas famílias deixaram o Brasil no início de março.
A cadeira de rodas vira carrinho para Carlos, que não para um minuto no colo do pai. Quer brincar com todos, fazer dengo. Entra o juiz Luís Otávio Barion Heckmaier, auxiliar da 3ª VIJI. Mais comedido, sabe que na magistratura o protagonismo é do Direito, não dele próprio.
“Esse processo é realmente muito gratificante, você vê a emoção, a esperança das pessoas. O sonho dos casais de ter suas próprias famílias pontua a melhor das audiências: a conclusão de um processo de adoção”.
As perguntas necessárias do magistrado e da promotoria são respondidas de prontidão pela nova família, numa harmonia que começa a se delinear: o pai olha para baixo tentando reter as lágrimas. Daniela se alegra pelo melhor momento de sua vida e ilustra bem o espírito saudável da adoção: não é sair à procura de uma criança para qualquer família, mas apontoar a melhor família para aquela criança. “Eu quero dar tudo aquilo que eles não tiveram”, emociona-se.
O pai promete respeitar a cultura e a origem dos novos filhos. Mas ressalva:
“Do Brasil levo meus tesouros, as melhores emoções. Só deixo o miojo. Que coisa horrível!”, diz com a autoridade de quem é da terra da autêntica macarronada.
Famílias moram próximas e irmãos terão permanente contato
Tanto os casais Emilio e Daniela quanto Donato e Grazia firmaram compromisso ao juízo para que os cinco irmãos mantivessem contato permanente, para preservar o vínculo fraternal. As famílias moram próximas – uma distância de 20 quilômetros – na região de Salerno, na Itália.
Fonte: TJ-RJ
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