O ministro da Educação, Abraham Weintraub, é a ‘bola da vez’ para sair do Governo

O ministro da Educação, Abraham Weintraub. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Abraham Weintraub, da Educação, é odiado pelos servidores da pasta, em Brasília. Ele é visto com maus olhos pela chamada ala militar do Governo e ainda conta a má vontade dos congressistas, que também não nutrem simpatia por ele por considerá-lo “ignorante no trato, sem inteligência e arrogante”.

Os jornalistas que cobrem o setor e expressivos setores da  imprensa ainda vivem sob o, impacto do comportamento de Abraham Weintraub na sua última de entrevista ao canal CNN, onde enfrentou a âncora do programa de maneira deselegante e desrespeitosa

Para completar este leque de insatisfações, agora é o presidente Jair Bolsonaro que dá sinais que está cansado dele. Bolsonaro não gostou de ver seu ministro da Educação curtindo um post crítico ao presidente por ele ter se reunido, em tom pacífico, com os governadores dos estados.

Weintraub está mira para ser o próximo a ganhar a porta da rua. Ele próprio sente o cheiro da demissão e resolveu enfrentar Bolsonaro, sendo portador de intrigas, segundo se diz nos corredores do ministério. O ainda ministro é contra a aproximação do governo com o chamado Centrão, grupo fisiológico que costuma trocar apoio e votos no Congresso em troca de cargos na máquina pública. Essa resistência também não foi bem recebida por Bolsonaro que gosta que seus auxiliares não contestem suas decisões. Ele se sente traído e este sentimento o aborrece profundamente.

Weintraub não parece incomodado, ao ponto de amigos próximos contarem que ele até ri quando é questionado se ele se arrependeu de ter ofendido os ministros do Supremo Tribunal Federal na reunião ministerial que azedou de vez a relação do presidente com o então ministro da Justiça, Sério Moro. Uma pessoa do grupo que cerca Weintraub, embora não seja íntimo, contou ao SRzd que o ministro chegou a dizer: “Tá louco, sô!”. Fazendo-se entender que não muda uma linha do que pensa – e disse! – sobre as ofensas que proferiu contra os juízes do STF.

Um deputado federal do PSL que conhece o estilo palaciano contou que não há a menor dúvida que o ministro do guarda-chuva é “a bola da vez”. Ele disse: “esse aí vai rodar, e não vai demorar muito. Anota aí”.
















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