‘Repugnante’, diz Dino após Governo Federal recusar ajuda humanitária da Argentina à Bahia
O Governador do estado do Maranhão, Flávio DIino (PSD), mostrou indignação com o fato do Ministério das Relações Exteriores ter recusado ajuda humanitária da Argentina à Bahia. O governo baiano informou, através de nota, que a decisão da União foi comunicada ao consulado argentino na noite desta quarta-feira (29).
“Isso é absolutamente vil e repugnante. Fazer politicagem rasteira negando ajuda ao povo da Bahia. Espero que mudem de ideia amanhã”, escreveu em um trecho o governador.
Isso é absolutamente vil e repugnante. Fazer politicagem rasteira negando ajuda ao povo da Bahia. Espero que mudem de ideia amanhã. Ou que a Justiça mais uma vez anule essa decisão administrativa imoral. https://t.co/c0XMw7woLW
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 30, 2021
A Argentina ofereceu envio de profissionais especializados nas áreas de saneamento, logística e apoio psicossocial para vítimas de desastres.
Através das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que o auxílio da Argentina não é necessário no momento. “A avaliação foi de que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições”, escreveu.
Ontem, o Itamaraty aceitou doações da Agência de Cooperação do Japão (JICA): são barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água, que chegarão à Bahia por via aérea e/ou serão adquiridos no mercado brasileiro.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 30, 2021
Na tarde desta quarta-feira (29), a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia, a Sudec, atualizou os dados referentes às enchentes. Segundo a nota oficial do órgão, o número de mortos subiu para 24.
Ao todo são 141 municípios afetados, sendo que 132 estão em situação de emergência. São 37.324 desabrigados, 53.934 desalojados e 434 feridos. O número total de atingidos é de 629.398 pessoas.
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