Império da Tijuca 2021: samba concorrente de Eduardo Bretas e cia
Compositores: Eduardo Bretas e Valdô Santos
Chegou o batuque de Angola
Sou bamba, sou Quilombola,
A Formiga que bate na palma da mão
Avesso ao produto do estado
o samba “globalizado”
deixando de lado o artista principal
O que fizeram com o carnaval?
“reais valores” de outrora, esquecidos
visual agora é quesito
Mas a raíz resiste em mim
O meu destino o poeta escreveu assim
Quilombo é… a voz da favela
onde o negro impera (ôô)
Quilombo ê… os versos de Candeia
Encandeiam meu povo nagô
“Partiu do alto”, a expressão mais autêntica do samba
Ilu Ayê, africanidade
“Nego” jongueiro, toca afoxé,
Bate tambor… maracatu
Zum zum zum… capoeira mata um
Ora yê yê! Valeu Zumbi… liberdade
o som de Martinho, meu estandarte
um “afro-cortejo” na cidade
Laroyê! Abra os caminhos
Axé, mojubá!
É coisa de pele
Hoje a Quilombo vai desfilar
Sou Império da Tijuca, ioiô
Olha a gira da baiana, iaiá
Pela luta de Candeia,
o samba é a minha bandeira
vem meu povo “kizombar”
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