Jurados não aprovaram fantasias pouco carnavalescas da Ilha: ‘Faltou criatividade e apuro estético’
Foi unânime. Nenhum dos cinco julgadores de fantasias gostou da proposta de hiper-realidade da União da Ilha. A escola, que apresentou figurinos semelhantes a roupas do dia a dia, foi duramente penalizada e terminou a apuração com 29 pontos, totalizando um ponto perdido no quesito.
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Os motivos, segundo as justificativas, foram ausência de criatividade, pouca carnavalização e falta de apuro estético. O mau desempenho no quesito – o pior dentre as escolas de samba – acabou colaborando para o decesso da agremiação, que desfilará na Série A em 2021.
Confira alguns trechos das justificativas:
Paulo Paradela: “As soluções escolhidas ficaram muito próximas do uso de roupa comum, demonstrando ausência de criatividade. Falta de apuro estético e de roupagem mais carnavalesca”
Helenice Gomes: “O desenrolar do enredo não foi favorável ao processo de concepção dos figurinos, trazendo em diversas alas fantasias literais, perdendo o fator carnavalesco tão quisto em uma escola de samba”.
Wagner Louza: “A linguagem lúdica do Carnaval foi pouca explorada uma vez que se optou por representar, de forma quase literal, uniformes de trabalho”.
Regina Oliva: “Figurino com pouca criatividade, muito simples, poderia ter sido mais elaborado”.
Sérgio Henrique da Silva: “O conjunto de fantasias, em sua totalidade, faltou apuro estético”.
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