Tribunal decide pelo retorno de Adriana Ancelmo à cadeia

Adriana Ancelmo. Foto: Reprodução de TV

Adriana Ancelmo. Foto: Reprodução de TV

A maioria do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) votou para mandar de volta para a cadeia a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo.

O recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pediu a cassação da prisão domiciliar dela foi julgado na tarde desta quinta-feira (23). A ex-primeira-dama chegou, no início da noite à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. No mesmo local está seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral, e os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho.

Ela chegou em uma viatura da Polícia Federal (PF), às 20h15, e foi hostilizada pelas pessoas que a aguardavam, em frente ao portão principal do presídio.

Os procuradores entenderam que o regime domiciliar “representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de mães presas no sistema penitenciário sem igual benefício” e pediram a volta para a prisão preventiva.

Para o Núcleo Criminal de Combate à Corrupção (NCCC) do MPF na 2ª Região (RJ/ES), a prisão domiciliar é “inadequada e desproporcional”. É ressaltado também que “os filhos de Adriana, sendo o mais novo de 11 anos, contam com a convivência com avós e acesso aos psiquiatras autores de laudos trazidos pela defesa”.

Adriana foi condenada na Operação Calicute a dezoito anos de reclusão, por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ela é apontada como beneficiária do esquema de corrupção comandado pelo marido, Sérgio Cabral.

Em março, sua prisão preventiva foi convertida em domiciliar. Ela foi levada para seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, onde estava cumprindo a pena.

O advogado de Adriana Ancelmo, Renato Moraes disse que irá recorrer da decisão no Supremo Tribunal de Justiça.

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