‘Vontade de comer nem sempre é fome’, alerta especialista

Sobremesa. Foto: Reprodução de Internet

Sobremesa. Foto: Reprodução de Internet

Se exceder na quantidade de comida e de bebida pode provocar um prazer enorme, por outro lado, traz consequências não tão agradáveis à saúde e bem-estar do nosso corpo, como o sobrepeso, obesidade e até a bulimia.

Mas por que será que é tão difícil dizer não às tentações gastronômicas da geladeira, das padarias, restaurantes, supermercados e das ruas?

Segundo o nutrólogo Máximo Asinelli, “a gula é de origem emocional, desencadeada principalmente por decepções. É como se a pessoa descontasse a sua frustração nos alimentos”, explica o proprietário da Clínica Asinelli.

No caso da anorexia e bulimia, a gula pode ser responsável por desencadear os dois problemas, já que nesses casos o paciente passa a estabelecer uma relação deturpada com os alimentos em função de aspectos emocionais.

“Ambas podem se manifestar quando a pessoa engorda demais em razão desta gulodice e para de comer ou rejeita os alimentos numa tentativa de perder peso”, pontua o especialista.

“Fome é quando o corpo precisa do alimento para manter suas funções vitais. Gula é aquela vontade incontrolável de devorar um bombom ou comer um croissant, mesmo estando de barriga cheia”, ressalta. Esses deslizes, quando frequentes, têm o poder de atrasar o emagrecimento.

Quando o indivíduo come, o cérebro recebe uma carga de dopamina, hormônio responsável pelo prazer.

“Ao olhar o alimento, fica com vontade de degustá-lo, porque o cérebro lembra-se do prazer que sente quando esta comida é consumida e aparece a vontade de comer determinado prato”, explica Asinelli.

“Quando você está constantemente com fome, a tarefa de escolher os alimentos certos nas horas certas se torna um desafio. Mantenha-se satisfeito e energizado enquanto come poucas calorias – esse é o segredo para o sucesso a longo prazo na perda de peso”, finaliza o nutrólogo.

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