Como conciliar saúde com obesidade?

Eleita como um dos principais problemas da humanidade pela Organização Mundial da Saúde, a obesidade é uma condição que se espalha pelo mundo.

Pesquisas e estudos realizados sobre essa questão apontam que as taxas de mortalidade entre os obesos são bem superiores do que as pessoas que estão em sua faixa de peso ideal. Isso acontece pelo excesso de gordura no corpo humano, que tem o potencial de agravar problemas de saúde e gerar uma série de doenças físicas e psicológicas.

Segundo Máximo Asinelli, nutrólogo e gestor da Clínica Asinelli, “o modo mais simples e natural de combater a obesidade é através da adoção de práticas saudáveis que incluem a ingestão de alimentos benéficos à saúde e a realização de exercícios físicos. O excesso de gordura no corpo desencadeia problemas de saúde que poderiam ser evitados. Em muitos casos, com a perda de peso as comorbidades são curadas, porém, em outros – como no caso do infarto, por exemplo – os danos são irreversíveis”, explica.

Uma das doenças pouco conhecidas da obesidade é a infertilidade em mulheres, o que pode causar mudanças nos níveis hormonais e resultar em insuficiência ovariana.

“Mulheres acima do peso estão em risco mais elevado de ter problemas de infertilidade, assim como câncer de ovário”, pontua o especialista.

A obesidade pode ser responsável ainda pela apneia do sono, doenças que faz com que a pessoa pare de respirar enquanto dorme, sendo o ronco apenas um sintoma.

“Isso faz com que a pessoa se sinta cansada durante o dia, e, ainda mais grave, pode causar problemas no coração e no cérebro devido à falta de oxigênio para estes órgãos”, ressalta Asinelli.

Por fim, além de adultos, pesquisas apontam que a obesidade infantil é um dos principais fatores que definem um adulto obeso. Ou seja, “se a criança cresce obesa, ela tem mais chances de se tornar um adulto obeso e desenvolver ao longo da vida as doenças da obesidade, o que não são poucas”, finaliza o nutrólogo.

Devemos lembrar também que a Obesidade pode decorrer de fatores Genéticos e que nesses casos a abordagem do paciente deve ser individualizada. Procure sempre seu médico de confiança e não se automedique, pois os riscos são altos.

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