Adolfo Lagos, vice-presidente da Televisa, é assassinado em uma estrada no México

Adolfo Lagos. Foto: Divulgação/Televisa

Adolfo Lagos. Foto: Divulgação/Televisa

Adolfo Lagos, diretor-geral da Izzi e vice-presidente da Televisa, foi morto no domingo(19) em uma rodovia no estado do México por pessoas armadas. A morte foi confirmada pelo grupo de comunicação no início da tarde.

De acordo com uma declaração do Procurador-Geral do Estado do México (FGJEM), Lagos foi assaltado enquanto andava de bicicleta na rodovia de Tulancingo-Pirámides. Na versão de vários meios de comunicação locais, dois homens saíram dos arbustos para tentar roubar a bicicleta de Lagos. O executivo da Televisa estava acompanhado por outro homem e sua escolta, que tentou protegê-los. Segundo o jornal Milenio, um dos atacantes ficou ferido, mas conseguiu escapar.

Lagos, de 69 anos e ex-diretor do Banco Santander, – era sobrinho do banqueiro mexicano Enrique Espinosa Yglesias — estava desde 2013 no cargo de vice-presidente corporativo de telecomunicações da Televisa e a administração geral do sistema de televisão a cabo Izzi.

Foi a escolta que levou Adolfo Lagos para um veículo e o tentou encontrar uma ambulância. O diretor da Televisa foi transferido para um hospital no município de Coacalco, onde morreu, de acordo com as autoridades.

Adolfo Lagos, da Televisa. Foto: Reprodução TV
Adolfo Lagos, da Televisa. Foto: Reprodução TV

As reações à morte de Lagos começaram no domingo à tarde. O presidente do México, Enrique Peña Nieto, fez referência ao crime através da sua conta no Twitter: “Lamento e condeno os eventos em que Adolfo Lagos Espinosa perdeu a vida, expresso minhas condolências aos seus parentes”, disse o presidente, quem Ele ressaltou que a PGR trabalhará com o Procurador-Geral do Estado do México “para a investigação e prisão dos responsáveis.

Da área empresarial, Gustavo de Hoyos, presidente da Coparmex, também condenou o assassinato de Lagos e exigiu “ações contra a onda de insegurança” em todo o país. Lagos se juntou à Televisa há quatro anos. Especialista em tecnologia, já havia sido diretor de vários bancos, como Serfin, Bancomer e Santander.

De acordo com a ESPN, “Lagos é o segundo latino-americano envolvido no escândalo da FIFA que morre nos últimos dias. Na terça-feira passada, o advogado Jorge Alejandro Delhon teria se jogado na frente de um trem, em Lanús, na Argentina.  A polícia local fala em suicídio. Delhon era funcionário de uma empresa acusada de corrupção por Alejandro Burzaco, executivo argentino que confessou participar de corrupção no futebol sul-americano”.

Informações do El País, El Mundo, ESPN e Jornal Milenio

Notícia atualizada às 12h47 do dia 20/11/2017

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