Em meio ao lançamento do seu novo sucesso, Anitta avalia denúncia de abuso sexual de diretor de clipe

Anitta. Foto: Reprodução de Internet

Anitta. Foto: Reprodução de Internet

Anitta é uma das estrelas da música brasileira que mais trabalha para surpreender os seus fãs e seguidores. E, por isso, se mantém no topo das paradas e dos nomes mais acessados da internet do país. Esta força a impulsiona para frente. No entanto, seu estilo de acompanhar todas etapas do processo a absorve mais do que acontece com outras cantores com desempenho semelhante.

Anitta e J Balvin. Foto: Divulgação
Anitta e J Balvin. Foto: Divulgação

Como ela é centralizadora, muitos dos problemas que poderiam ser resolvidos por assessores, produtores ou agentes, acabam recaindo no seu colo. É o que acontece neste momento.

Se nas redes sociais se fala muito da música Downtown,  gravada em Nova York há 2 semanas com o colombiano J Balvin e faz parte do projeto Check Mate, outra notícia mexe com o backstage da artista, e com os nervos de Anitta. E envolve o diretor de fotografia Terry Richardson, um dos responsáveis por um outro trabalho, o do clipe “Vai Malandra”, que tem lançamento previsto para o mês de dezembro. Ele foi acusado de abuso sexual e banido de trabalhos internacionais em grandes revistas nos últimos dias.

Em comunicado oficial, Anitta se posicionou sobre as acusações e falou sobre o caso: “Imediatamente após tomar conhecimento sobre as acusações de assédio que envolvem o diretor Terry Richardson, solicitei que minha equipe avaliasse o contrato para verificar o que juridicamente poderia ser feito. Estudamos todas as possibilidades, que foram além das questões jurídicas, passando também pelo envolvimento emocional, levando em consideração o imenso trabalho digno de todos os artistas e colaboradores que de alguma maneira fizeram este clipe acontecer. Esse não é um trabalho de uma pessoa só. Manterei minha promessa aos moradores do Vidigal e aos meus fãs lançando o clipe de ‘Vai malandra’ em dezembro deste ano. Mostrando um pouco das minhas origens e mais sobre o funk carioca, do qual me orgulho muito de ser representante. Como mulher faço questão de reafirmar que repudio qualquer tipo de assédio e violência contra nós e espero que todos os casos dessa natureza sejam sempre investigados com a relevância e seriedade que merecem”, disse ela ao jornal Extra.

O fotógrafo americano é mais um dos citados numa sequência de escândalos de assédio sexual nos Estados Unidos. Richardson, que tem como marca despir modelos e artistas em seus ensaios, foi acusado de constranger modelos e estagiárias em ensaios fotográficos. Entre as citações, mulheres afirmam que ele já exigiu que elas ficassem em posições “degradantes” durante os cliques, e, em alguns casos, pediu até que as modelos tocassem seu órgão sexual. A modelo Emma Appleton chegou a publicar, em 2014, uma mensagem identificada como sendo de Richardson em que ele diz: “Se eu puder transar com você, eu vou te colocar num editorial da Vogue”.

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