Sidney Rezende. Foto: Nicolas Renato Photography

Sidney Rezende

Jornalista, diretor do SRzd e um dos profissionais mais inovadores do país.

Visita à Tupi fez com que o ‘dia do radialista’ deste ano fosse bem diferente das outras vezes

Sidney Rezende, Filipe Melo e Cristiano Santos. Foto: Arquivo Pessoal

Sidney Rezende, Filipe Melo e Cristiano Santos. Foto: Arquivo Pessoal

O comunicador Cristiano Santos, que apresenta na rádio Tupi do Rio o programa que tem o seu nome, de 20h até as 22h, já me havia convidado um sem número de vezes para participar da atração que ele tão bem comanda. Por uma razão ou outra, eu nunca podia comparecer, muito por conta de viagens que coincidiam com os horários em que precisaria estar presente nas instalações da emissora. Eu já estava até com vergonha por ser obrigado a dar tantas justificativas para a paciente produtora Maria Lidia. Pensei até, juro, que nunca mais eles renovariam o convite.

Sidney Rezende e Maria Lidia. Foto: Arquivo pessoal
Sidney Rezende e Maria Lidia. Foto: Arquivo pessoal

Ainda bem que não desistiram de mim, e conseguiram me encaixar num dia mais do que especial.

Primeiro, porque nesta terça-feira (7) se comemorava o Dia do Radialista, profissão que admiro e que enche meu coração de emoção. Não por acaso, mais da metade da minha experiência profissional foi vivida dentro de um estúdio de rádio. Foram neles que construí esta relação fortíssima com os ouvintes que me acompanham com o seu carinho até hoje. Na alegria e na tristeza.

A Rosalina, da Ilha do Governador, está aí para contar como foram estes mais de 30 anos de convivência construída através das ondas do rádio. Ela foi a primeira a ir à rádio Roquette Pinto e pedir para conhecer o jovem repórter que ela via como alguém promissor e que poderia conseguir, quem sabe um dia, um lugar ao sol.

No nosso primeiro encontro presencial, ela levou salgadinhos e docinhos… e sua inteligência. É uma das pessoas mais politizadas e bem informadas que eu conheço. Salve, Rosalina! O Dia do Radialista só existe porque do outro lado têm pessoas como você.

Logo que cheguei à redação da Tupi nesta terça (7), eu fui recebido pelo próprio Cristiano, sua produtora e pelo sorriso largo do Maciel Amaral, operador de áudio com quem tive a oportunidade de trabalhar na rádio CBN. Foi uma felicidade reencontrá-lo. Nesta hora, eu lembrei do Laerte Afonso, do Gaúcho e do Zé Muvuca, colegas com os quais trabalhei durante anos a fio. Eu na “latinha” e eles nas “carrapetas”.

Maciel Amaral, Maria Lidia, Liliane Carmona, Léo Russo, Sidney Rezende, Cristiano, Valéria Magalhães, Luiz Felipe. Foto: Arquivo Pessoal
Maciel Amaral, Maria Lidia, Liliane Carmona, Léo Russo, Sidney Rezende, Cristiano, Valéria Magalhães, Luiz Felipe. Foto: Arquivo Pessoal
Isaac Santos e Sidney Rezende. Foto: Arquivo pessoal
Isaac Santos e Sidney Rezende. Foto: Arquivo pessoal

O segundo momento importante era que neste preciso programa estreava no horário, depois de 30 anos de trabalho duro no rádio, o colega Filipe Melo. E, na mesma bancada, o jovem Isaac Santos, ainda dando os seus vitoriosos primeiros passos na carreira. Vida longa! Também para eles Valéria Gervasio preparou uma farta mesa de salgadinhos e biscoitos caseiros.

A melhor redação do mundo é aquela que mescla o ímpeto da juventude com os cabelos brancos dos mais experientes.

A terceira alegria foi assistir de camarote ao desempenho da equipe de jornalismo esportivo da Tupi. Os colegas estavam agitados, e não era para menos. O assunto do dia foi a apuração da disputada eleição para a presidência do Vasco da Gama. Afinal, Eurico Miranda leva mais esta eleição ou não? O ouvinte queria – e quer – a resposta. As entradas dos repórteres tornaram-se eletrizantes por isso. Estamos falando de uma audiência respeitável de 100 mil pessoas. Para um horário noturno, é muito expressivo.

E a quarta notícia boa foi reencontrar o jovem cantor e compositor Leo Russo. Se, no primeiro CD, ele já havia obtido o reconhecimento de Rildo Hora, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e outros craques, imagine o que nos reserva neste segundo trabalho. O que eu posso dizer é que a gravação de Leo Russo emprestando a voz na canção “Somos iguais”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, ficou espetacular.

Eu agradeço a todos pelos momentos maravilhosos que este Dia do Radialista nos reservou.

 

Comentários

 




    gl