Sandro Salvatore. Foto: Acervo Pessoal

Sandro Salvatore Giallanza

Economista formado pela Faculdades Integradas Bennett, pós-graduado em Mercado em Derivativos e pós-graduado em Gestão em Projetos, pela Universidade Cândido Mendes. Escritor de publicações sobre Empreendedorismo, Gestão em Projetos, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Consultor do Sistema Sebrae, das 3 maiores entidades municipalistas brasileiras e de dezenas de prefeituras brasileiras.

Preços do petróleo sobem, prenúncio de novas altas no Brasil

Um elenco de razões relativo ao jogo de interesse diplomático influenciado pela nova ordem da política externa americana e variáveis de ordem operacional da cadeia petrolífera são as razões que estão tendenciando o sobe/desce nas cotacões do barril do petróleo.

Ingredientes não faltam e o que mais preocupa e que alguns permanecem e não indicam que venham a ser solucionados tão cedo como é o caso da Guerra Comercial USA versus China e o retrocesso nas sanções impostas ao Irã que haviam sido revogadas mas que voltaram a serem impostas a partir de uma denúncia do governo Israelense sugerindo que o programa de construção de ogivas nucleares não tinha sido abortado como se supunha. Consequência imediata os Estados Unidos voltaram atrás no processo de estancamento das sanções e na liberação das relações comerciais e diplomáticas entre is dois países.

A primeira punição e certamente a mais dramática imposta ao regime dos aiatolás foi o embargo das aquisições do petróleo iraniano.

Não é pouca coisa o Irã é o quinto maior produtor mundial e a substituição do que não está sendo adquirido do Irã por outro produtor não está garantindo que será sem sobressaltos, muito pelo contrário o mercado está com a demanda ligeuramente aquecida diferentemente da oferta que sofre com reduções da sua oferta.

1) Canadá: até setembro a produção será reduzida face a procedimentos de manutenção nos poços de betumio a mais nova e recente descoberta de exploração de combustível fóssil.

2) Líbia: queda na produção decorrente de conflitos com forças contrárias ao governo central que lutam pela deposição do atual regine.

3) Nigéria: redução frente a problemas de manutenção e de recuperação da produção petrolífera wue opeta na ociosidade. Tempo previsto setembro deste ano para normalizar o processo.

4) Venezuela: a cadeia petrolifera local está sucateada gradualmente a produtividade na exploração do petróleo vem sofrendo reduções sensíveis.

A lei de mercado é soberana se a oferta se reduz a demanda não é atendida e consequentemente os preços sofrem reajustes uma ordem natural de mercado.

O aquecimento das cotações do barril produzem um efeito em cadeia nefasto em termos globais, os custos de produção dos ben e serviços sofrem pressões de custo que serão impactadosnos índices da inflação dos países em geral.

Uns perdem e outros ganham, os produtores de petróleo serão beneficiados e nadarão de braçada aumentando seus faturamentos e a lucratividade.

O jogo de xadrez das diplomacias está ditando a tendência de uma nova ordem econômica que demonstrará seus resultados mais próximo do que pensamos.

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