Sandro Salvatore. Foto: Acervo Pessoal

Sandro Salvatore Giallanza

Economista formado pela Faculdades Integradas Bennett, pós-graduado em Mercado em Derivativos e pós-graduado em Gestão em Projetos, pela Universidade Cândido Mendes. Escritor de publicações sobre Empreendedorismo, Gestão em Projetos, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Consultor do Sistema Sebrae, das 3 maiores entidades municipalistas brasileiras e de dezenas de prefeituras brasileiras.

O market share do ouro negro

Cestos com açaí. Foto: Reprodução da Internet

Cestos com açaí. Foto: Reprodução da Internet

Em vez de petróleo, a Votorantim pesquisa opção reciclável na produção de cimento.

Eis uma das muitas utilidades do ouro negro, o açaí de gerar energia a partir do caroço e do lixo para reduzir os danos ao meio ambiente e, se possível, os custos, é um dos focos estrategicos do trabalho que a Votorantim Cimentos vem desenvolvendo.

O CEO da Votorantin fala sobre a importância de promover inovação em uma empresa tradicional e prioriza que tais ações sejam compartilhadas com empresas de base tecnológica, as startups para modernizar o setor.

A redução no uso da matéria prima petróleo sendo substituída pelo açaí é o xis da questão, ações desta magnitude tem vertentes abrangentes e impactante: custos produtivos reduzidos;
brutal redução nos impactos ambientais seja aproveitando os caroços, bem como minimizando os efeitos oriundos do sistema produtivo originador tendo o combustível fóssil como um dos coadjuvantes e alavancar a cadeia produtiva possibilitando maior geração de renda e em postos de trabalho.

Para reduzir emissões de CO2, a substituição dos combustíveis fósseis faz parte das ações macroeconômicas todas como de economias limpas e sustentáveis critérios amplamente difundidos como essenciais a sobrevivência econômica e financeira de qualquer segmento econômico contemporâneo.

A substituição térmica que está chegando perto dos 30%, significa que substituiu-se o coque de petróleo por biomassa, por resíduos, por outros produtos que têm conteúdo energético que podem ser aproveitados.

A fábrica da Votorantin em Primavera (PA) foi a pioneira na criação e implementação deste conceito em que aproveita-se o caroço de açaí como fonte energética em coprocessamento no lugar de coque, esta inovação será responsável por uma nova forma produtiva a partir do aproveitamento do caroço do açaí. A natureza agradece e a economia responderá a altura a este desafio.

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