Sandro Salvatore. Foto: Acervo Pessoal

Sandro Salvatore Giallanza

Economista formado pela Faculdades Integradas Bennett, pós-graduado em Mercado em Derivativos e pós-graduado em Gestão em Projetos, pela Universidade Cândido Mendes. Escritor de publicações sobre Empreendedorismo, Gestão em Projetos, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Consultor do Sistema Sebrae, das 3 maiores entidades municipalistas brasileiras e de dezenas de prefeituras brasileiras.

Artigo: O que nos espera?

Ampulheta. Foto: Internet

Ampulheta. Foto: Internet

Pode parecer imperceptível em muitas das cabeças dos eleitores, mas há em curso um processo contínuo e gradual quando analisamos fatos de uma história recente conturbada que aponta para a deterioração na realidade sócio, econômica e política do país.

Os momentos de instabilidade, seja em quaisquer circunstâncias que se analise causam prejuízos de toda ordem, comprometendo a dinâmica e a sobrevivência institucional podendo afetar, determinantemente, o crescimento e o desenvolvimento do país.

Sobressaltos são comuns, mas no nosso caso em especial do Brasil, desde 2014 dentre recessão ou estabilidade no crescimento socioeconomico já se passaram 5 anos, lamentavelmente 2018 já é página virada.

O que salta aos olhos negativamente é que o legado que recai sobre os nossos ombros é preocupante:

alto endividamento público, privado e da sociedade;

desemprego estrutural e conjuntural robusto;

Custo Brasil e baixo retorno socioeconômico são apenas alguns dos “pepinos” que recairão para o próximo mandatário.

Algumas evidências do desgaste que vem assolando e merecem ser reflexionadas:

1) Nos últimos 30 anos elegemos 4 presidentes dois deles sofreram impeachment (Fernando Collor de Melo e Dilma Roussef). Uma prática que deveria ser exceção em sua aplicabilidade vem se tornando usual, há um sintoma determinante a ser decifrado;

2) descrença do eleitor se refletirá numa baixíssima representatividade para o próximo governo. A expectativa é de que 35 a 40% dos votos válidos eleja o novo presidente. Baixa representatividade eleitoral pode criar ambiente favorável para a ingovernabilidade em menor tempo imaginado;

Caberá ao próximo presidente usar de toda a sua capacidade e de muito bom senso público para enfrentar os macro problemas que nos afligem e mais que isso enfrentar o egocentrismo reinante cujas cabeças tem como prioridade o benefício individual em relação do coletivo.

Serão desafios que deverão ser encarados com pragmatismo e frieza, soluções de cartola não tem mais aderência no momento vivido por nossa sociedade.

As opções postas na mesa, ainda não estão empolgando o eleitor e existem fortes possibilidades de mudanças que afetarão o quadro das candidaturas dependendo do aprofundamento das apurações e das denúncias que transiram no judiciário, as surpresas ocorrerão até outubro a menos de três meses das eleições.

Lamentavelmente faltarão propostas claras e objetivas que permitam o eleitor decidir com mais segurança o que cada candidato se propõe realizar tudo leva a crer que os debates continuarão a adotar o modelo que em nada contribui para esclarecer e fortalecer a convição na escolha do eleitor.

Nosso país passa por momentos dificílimos e requer ações que reconduzam-no aos trilhos e solucionem os graves problemas herdados por anos de incompetência executiva.

Temos que ter em mente que o poder de transformar nosso país depende de nós e a forma de fazer valer é escolhendo e votando em candidatos que estejam mais próximos do compromisso de fazer o que deve ser feito para reduzir a tensão social que se abatem sobre o país.

Não será uma tarefa fácil convencer o eleitorado que tenderá a ser mais crítico e mais seguro do que quer, a realidade deve falar mais alto na hora do voto.

Algumas iniciativas devem permear nossas posturas diante dos candidatos: troquem informações, se planejem para quando puderem cobrar posições dos candidatos, devem ser priorizados os temas mais prementes, repudiem as trocas de farpas e acusações com veemência, enfim, o que está em jogo é o futuro do Brasil e consequentemente das gerações futuras isso é que faz a diferença.

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