Sandro Salvatore. Foto: Acervo Pessoal

Sandro Salvatore Giallanza

Economista formado pela Faculdades Integradas Bennett, pós-graduado em Mercado em Derivativos e pós-graduado em Gestão em Projetos, pela Universidade Cândido Mendes. Escritor de publicações sobre Empreendedorismo, Gestão em Projetos, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Consultor do Sistema Sebrae, das 3 maiores entidades municipalistas brasileiras e de dezenas de prefeituras brasileiras.

A memória do Brasil mais pobre

Incêndio Museu Nacional. Foto: Leitor SRzd

Incêndio Museu Nacional. Foto: Leitor SRzd

Um domingo que ficará marcado na história do nosso país de muita comoção e de um luto que nem o tempo será capaz de apagar.

O incêndio ocorrido num dos maiores museus senão for o maior da América Latina, possuidor de um acervo de 20 milhões de objetos no coração do Rio de Janeiro, próximo ao templo do futebol mundial o Maracanã.

A imagem acima traduz perfeitamente uma triste ironia para o momento que vivemos, D.Pedro II o segubdo monarca da familia real dando as costas para uma tragédia anunciada pelo descalabro e o descaso com que a memória deste país é tratada e cuidada pelos homens públicos. Sempre que o governo faz cortes nos orçamentos áreas como a cultura são impiedosamente atingidas, não há a mínima cerimônia de serem preservados como em qualquer nação que honre e valorize suas tradições e seu passado com vistas a enaltecer valores e momentos que nunca mais voltam no tempo e que foram determinantes na história do país.

Ao dar as costas para o antigo Palacio Real e hoje Museu Nacional exprime a dor imensa e intensa que se abate sobre tida a população brasileira. Ele como nós nos recusamos a aceitar e a entender quais as razões para esta tragédia anunciada, e, como sempre, quabdo a porta foi escancarada pela ocorrência se recusando a presenciar toda uma história ser consumida por um incêndio de grandes proporções.

A passividade e o desleixo beiram a insanidade, os carros dos corpo de bombeiros tiveram dificuldades de debelar o incêndio por falta d’água nos hidrantes públicos, a falta de compromisso com marcos legais que protejam e preservem a identidade cultural de um passado rico em conhecimentos, de história, de formação, da arte, da beleza, da arquitetura e da raiz cultural brasileira transformaram-se em cinzas. O sentimento é como se tivessem roubado um pouco da nossa razão de ser que influenciará o futuro deste paísbpelas décadas futuras, a tal ponto manchando de nosso país com maus está pecha negativa que certamente imoactará na dinâmica socioeconômica nacional.

A falta de prioridade com o que é nosso, por sua passividade, comodismo e pelo desinteresse pelo bem público e pela rica história que sofreu nos últimos anos dois duros golpes: Museu da Língua Portuguesa e o Museu Nacional ambos lambida pelas chamas.

Residência e memória de uma história da monarquia brasileira, de uma história em que gerações de brasileiros tiveram a oportunidade como eu de me regozijar com tamanha beleza de sua área ajardinada onde eram realizados concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira, todos os domingos anunciados semanalmente na TV e que reuniam milhares de brasileiros nas tardes de domingo atrás de lazer, entretenimento e cultura.

Era bastante comum nos passeios pelas belíssimas dependências externas e internas da popularmente conhecida Quinta da Boa Vista admirar a grandiosidade de um espaço irretocável e marcante por sua exuberância e encanto de reunir naquele território o que há de mais significativo da história do país, uma riqueza inigualável.

Era comum diversas idas ao Museu conhecer ambientes ainda desconhecidos tamanha era sya grandiosidade e o prazer meu e de todos em se sentir dentro de uma história que na minha geração sempre exerceu encantamento aos estudantes. Curtir cada espaço sem pressa, com muita atenção e cuidado eram uma natural expressão pelo passado.

Os conhecimentos que obtive serviram para estimular ainda mais o meu interesse e o meu respeito valorizando o sentimento e o orgulho de ser brasileiro por estar percorrendo ambientes por onde transitaram reis, rainhas, barões e baronesas, duques e duquesas, condes e condessas, presidentes, ministros e demais autoridades.

De um tempo perdido e que vai empobrecer a memória e a história deste país. Nada que os esfarrapados, irresponsáveis e incompetentes homens públicos de plantão que nada fazem pela memória deste país aliás comumente dilaceram nossas riquezas e impõe a salgada conta nos corações e mentes desta população sofrida.

O momento vivido, num período pré eleitoral cujas manifestações certamente virão carregadas de propósitos meramente aproveitadoras e inoportunas para a imagem pública deles, não faltaram lamentos e solidariedade. Promessas e propostas que não será o pistas em pratica pelo acontecido e que em seu governo a história e a memória serão preservados e valorizados, conversas fiadas, que somente contarão com o meu reconhecimento, apoio e valor quando apresentarem políticas públicas em favor da cultura nacional.

Este mega incêndio marca um tragico e triste momento da historia e do futuro deste pais.

O Brasil e o estado do Rio vem passando por uma depuração profunda vivendo um dos piores momentos de suas histórias cujas consequências estão sendo sentidas e serão sentidas ainda por muitos anos.

Ficará na minha memória e na minha lembrança os momentos inesquecíveis que passei e o orgulho vivido nos dias incomparáveis de um dos maiores símbolos da historia, orgulho dos cariocas e do Brasil.

Deus nos abençoe e nos proteja.

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