Bons ventos sopram em 2018!

Quem tinha dúvida se valia a pena se preparar para concurso público, agora não precisa mais sofrer com isso. No dia 30 de outubro, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira disse a vários portais de notícia que as seleções voltarão a ser autorizadas em 2018.

O contingenciamento dos concursos públicos federais que iniciou no ano passado e veio sendo respeitado, salvo raríssimas exceções por causa do mal desempenho das contas públicas, será suspenso para 2018. O objetivo não é criar novas vagas, mas ocupar as vagas desocupadas que muitos órgãos possuem.

O ministro afirma que muitos órgãos farão remanejamento de vagas para a redistribuição de servidores. Não podemos esquecer que existe o PDV (Plano de Demissão Voluntária) já divulgado pelo governo federal como forma de desonerar a folha de pagamento, favorecendo a demissão de servidores mais antigos, com isso mais caros para a folha do funcionalismo.

Além da falta de servidores, natural em muitos órgãos, do PDV, ainda tem muitos servidores com tempo de serviço para se aposentar e outros bem perto de cumprir esse tempo. Esses se aposentarão assim que tiverem possibilidade para evitar qualquer mudança que possa existir quando a futura reforma previdenciária for votada e entrar em vigor.

O risco dessa reforma previdenciária afetar o funcionalismo público é muito alta e tende a reformular regras reduzindo as vantagens do setor. Esse será um outro fator que amplificará, em muito, a necessidade de contratações pela criação de vagas ociosas em muitos órgãos.

Os concursos e a ocupação das vagas ociosas com pessoal novo evitam o colapso dos órgãos e setores públicos e ainda contribuem para a contenção da folha de pagamento, já que estarão substituindo pessoal com salários maiores por pessoal com salários menores em início de carreira. De qualquer forma, a folha será contida e vários concursos ocorrerão. Todos ganham nesse processo.

A expectativa é grande para concursos em alguns órgãos que já sinalizam grande necessidade de contratação. Entre eles temos: a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, essa última com mais de 1300 vagas ociosas só de nível superior; o Banco Central; a CVM.

Todos esses devem entrar no conceito de prioridade abrindo número de vagas considerável. Sem contar em uma infinidade de outros órgãos, que por falta de apoio político, acabam na obscuridade, sem que sua necessidade venha a público. Entre esses últimos temos: O IBAMA; Instituto Chico Mendes (ICMBio); SUSEPE; ANAC; ANTAC e muitos outros que poderão ter seus pedidos pelo menos analisados.

Estamos vivendo uma demanda reprimida, a necessidade é grande, por conta da crise do Estado, não acho que haverá uma grande onda de autorizações no ano de 2018. Mas elas acontecerão nas situações mais críticas e você precisa estar preparado para aproveitar essas oportunidades.

Essa abertura gradual é boa e permite que os interessados no serviço público consigam aproveitar a maioria das oportunidades com a possibilidade de se preparar para um concurso por vez. Torço para que as autorizações em 2018 ocorram de forma gradual para que você aproveite todas as oportunidades, mas para que seu sonho se realize é fundamental que inicie a preparação o mais rápido possível e se já estiver se preparando, intensifique o seu estudo para que esteja em boas condições para fazer a prova desses concursos vindouros.