José Armando Vannucci. Foto: Fausto Império

José Armando Vannucci

Jornalista multiplataforma com atuação no rádio, televisão, internet e veículos impressos. Especialista em TV brasileira e com acesso a todas as emissoras do país, em seu trabalho une informação de bastidores com a crítica imparcial sobre o que é exibido pelas TVs abertas e fechadas.

“Dois Irmãos” é programa obrigatório neste início de ano

Aguardada há quase um ano pelos apaixonados por minisséries, “Dois Irmãos” finalmente chegou ao vídeo para impressionar o telespectador. A sedução foi imediata. A fotografia diferenciada e a linguagem artística muito bem definida envolveram o telespectador, que, quando percebeu, estava impossibilitado de mudar de emissora tamanho o prazer em assistir a uma história bem construída e interpretada.

O primeiro episódio de “Dois Irmãos” deixou bem claro ao telespectador o entrosamento que há entre o texto e a direção. Essas duas partes fundamentais de uma obra audiovisual precisam se comunicar e seguir o mesmo caminho para que o resultado seja o melhor possível. E foi o que aconteceu. Aliado a isso, personagens bem construídos, o que evidencia uma fase de preparação de todo o elenco.

A paixão ardente e extremamente sensual de Halim e Zana foi tão intensa no vídeo que em nenhum momento houve a necessidade de se recorrer a polêmicas, nus ou cenas com sexo. Tudo estava muito claro ao telespectador, uma prova do domínio da autora e diretor.

Pelo menos na primeira noite, foi impossível para o telespectador não se render ao trabalho de Juliana Paes. A atriz está em seu melhor momento, muito bem preparada, mergulhada em sua personagem e com a intensidade certa em cada gesto. Vai ser muito bom assisti-la como Zana, a mãe dos gêmeos que não consegue disfarçar suas preferências e, por isso, evitar uma grande tragédia.

Trama de Milton Hatoum, escrita por Maria Camargo, com direção artística de Luiz Fernando Carvalho,”Dois Irmãos” é programa obrigatório neste início de ano.

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