Sandro Salvatore. Foto: Acervo Pessoal

Sandro Salvatore Giallanza

Economista formado pela Faculdades Integradas Bennett, pós-graduado em Mercado em Derivativos e pós-graduado em Gestão em Projetos, pela Universidade Cândido Mendes. Escritor de publicações sobre Empreendedorismo, Gestão em Projetos, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Consultor do Sistema Sebrae, das 3 maiores entidades municipalistas brasileiras e de dezenas de prefeituras brasileiras.

Investimento em inovação patina no mundo

Inovação. Foto: Internet

Inovação. Foto: Internet

As crises normalmente arrefecem o ímpeto dos investidores em postergar a realização em investimentos em geral.

A inovação, particularmente é um setor que nos tempos atuais deve estar completamente a parte deste tipo de pensamento, quanto maior for o arrojo inclusive, em tempos de crise, menor será o tempo que separará o país que se predispor em aceitar o desafio do desenvolvimento e da competitividade.

Exemplos não faltam, em países que resolveram apostar fortemente em dois eixos estruturantes e responsáveis por impulsionarem o desenvolvimento e o crescimento, relativo e absoluto, em relação aos demais países concorrentes em inovação e no desenvolvimento socioeconômico.A Coréia do Sul e a China são pródigos em referenciais por onde se queira analisar, encararam determinadamente seus compromissos, obrigações e objetivos e ostentam evoluções de encher os olhos do mundo.

A Coreia do Sul deu o pontapé mais cedo do que a China. A evidência do que estou falando deve-se ao crescimento bem acima da média das duas economias, ao longo das ultimas decadas, fruto de muito investimentos em inovação possibilitaram a expansão sustentável econômico e, por conseguinte, para o surgimento de grandes corporações multinacionais em nível global.

Como isso se explica? Simples, investimentos maciços na educação e na inovação como responsáveis por uma mudança na matriz produtiva que primou por incentivar o desenvolvimento tecnológico base do extraordinário avanço qualitativo e quantitativo das 2 economias.

Por trás do sucesso comercial das empresas coreanas está um planejamento arrojado, mas, mesmo num ritmo de paciência oriental, a expansão é firme e consistente.

Para se ter ideia do que isso representou, há 60 anos. o Brasil e a Coréia do Sul possuíam o mesmo PIB per capita, passados 60 anos, a Coréia do Sul multiplicou o seu PIB per capita 3 vezes em relação ao do Brasil, em dólar.

As companhias sulcoreanas tidas como multinacionais das mais respeitadas do planeta, hoje tem presença destacada em todo mundo, Samsung, Kia e Hyundai.

A China traçou um planejamento ambicioso e desafiador que está sendo executado gradualmente, com muita discrição, cujos propósitos pretendem expandir seus tentáculos comprando empresas de infraestrutura por todo o planeta, onde encontrem reunidos: oferta de matéria prima, abundância de mão de obra especializada, razoável parque tecnológico e preços relativos para aquisição dos empreendimentos contenha uma relação sobre o patrimônio líquido e um poder de faturamento relativo menor do que se fosse adquirido em paises europeus cujos preços relativos sejam votados em dólar.

Por trás deste sucesso comercial está um planejamento arrojado, mas, mesmo num ritmo de paciência oriental, a expansão é firme e consistente.

Este movimento está incomodando a maior potência econômica do planeta, os Estados Unidos a tal ponto que no governo de Donald Trump a estratégia é frear o ímpeto por maiores expansões chinesas no planeta fundamentado em princípios que vem desencadeando uma “guerra comercial” que promete redesenhar o cenário econômico e o comércio internacional.

Investir em inovação é constante e deve ser intenso, para isso, quanto mais cedo for a decisão disciplinada de cumprir o planejamento mais ágil será alcançada a meta e o objetivo traçado. É estes valores são características fundamentais dos povos orientais, o jogo promete maiores emoções daqui para frente.

Comentários

 




    gl