Laraiá, Dona Ivone!
A turba se agita, comovida e emocionada
A turba se lamenta, se despede extasiada
A turba brada aos céus de Oswaldo Cruz e Madureira;
A turba da Serrinha, Congonha e Tamarineira
Laraiá…Dona Ivone!
A turba canta o samba, tira a nota, faz toada
A turba arruma a mesa, traz cerveja e feijoada
A turba dança o jongo, vai pra roda, dá pernada
A turba sai pras ruas pranteando em batucada
Dona Ivone…laraiá!
Dona, dama, diva
Ivone foi…Laraiá fica!
Seu poema é força viva
Chora a turba na cuíca
Ivone do povo…laraiá
Laraiá ‘Sorriso Negro’
‘Alguém me avisou’: Ivone se foi
‘Acreditar’?! Laraiá…eu não!
‘Vida que a gente leva’
‘Sonho meu’…Ivone agora mora longe
‘Mas quem disse que eu te esqueço?’
‘Tiê’, Tiê…Laraiá Laraiá
A turba exalta, chora, proclama
Ivone poeta, Laraiá do samba
Ivone negra, da Serrinha o Prazer
Lá se vai…na beleza
Desse lindo ‘Alvorecer’…!
Comentários