José Armando Vannucci. Foto: Fausto Império

José Armando Vannucci

Jornalista multiplataforma com atuação no rádio, televisão, internet e veículos impressos. Especialista em TV brasileira e com acesso a todas as emissoras do país, em seu trabalho une informação de bastidores com a crítica imparcial sobre o que é exibido pelas TVs abertas e fechadas.

Com Tiago Leifert, ‘Big Brother Brasil’ busca nova atmosfera

Tiago Leifert. Foto: Reprodução de TV

Tiago Leifert. Foto: Reprodução de TV

Com o fato inédito de estrear em uma segunda-feira (23), o “Big Brother Brasil” começou com a promessa de reunir novos elementos, capazes de prender a audiência na temporada 17.

O primeiro episódio mostrou que o reality show de maior audiência e faturamento da televisão brasileira continua com todo vigor. Parte disso pode ser explicada pela presença do novo apresentador, Tiago Leifert. Até então revelação do departamento de esportes, ele se tornou um dos nomes mais importantes do entretenimento depois que passou a comandar o talent show, “The Voice Brasil”.

Os primeiros momentos foram ao estilo da Globo atual, sem qualquer explicação sobre o novo apresentador e muita naturalidade com a presença de Leifert na condução.

Logo no início, o apresentador já explicou a proposta de brincar com o público na escolha dos gêmeos que devem permanecer na casa. Para isso, foram apresentados os perfis dos dois pares de irmãos e mostrada a interação entre eles. A escolha do público começa nesta quarta-feira (25) e será revelada no domingo (29), segundo Leifert. Detalhe: os gêmeos, até o momento, não sabem que só um irmão de cada gênero permanecerá no jogo.

A “Rede Globo” acertou em colocar a estreia na segunda-feira, quando a audiência é, em geral, maior que nos outros dias da semana. Porém, acertou mais ainda em dar mais ritmo ao programa. Talvez, o novo apresentador contribuiu para uma nova dinâmica, uma nova atmosfera no reality.

Vale ressaltar que a estreia teve cerca de 25 minutos de arte e, neste período, foi apresentado um cenário renovado, moderno, com cores coerentes, coesas e muito espaço para Leifert circular.

O ponto mais importante do programa pode ser o de que existe maior representatividade nesta edição. Outrora questionados vagamente por usuários de mídias sociais por não pautar os escolhidos também a partir da diversidade cultural, étnica ou religiosa, dessa vez, parece que os produtores do reality trabalharam um pouco melhor essa questão. Aguardemos.

* Colaboração: Renan Vieira

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