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Cachambeer: um ótimo bar que precisa investir mais no Comida Di Buteco

É inegável a qualidade do Cachambeer enquanto boteco. Sua famosa costela no bafo, em fornos que ficam expostos na calçada e que, a cada vez que são abertos mereciam um minuto de silêncio, é um dos melhores efeitos gastronômicos da cidade. No entanto, sua participação no Comida Di Buteco quase sempre não é muito satisfatória. E isso se repete com o Tem Tropeiro no Lombo do Porco Cruzando Minas Gerais (copa-lombo ao alho, limão e shoio, acompanhada de feijão tropeiro)

Se a festejada costela no bafo parece fazer o mundo parar, o petisco apresentado na edição deste ano do festival não merece muito atenção. Falta tempero e um aprumo melhor na feitura do prato. Ao feijão tropeiro essencialmente faltou um cuidado maior na hora do preparo. Faltaram ingredientes mais marcantes  e um tempero que justificasse o uso do quitute mineiro na conjunto do petisco.

O bar, como muito sabem, lota. Há uma certa dificuldade no atendimento, mas nada que possa irritar o frequentador. A cerveja não vem especialmente gelada, infelizmente. E a limpeza parece distante do ideal.

Um bar com fama do Cachambeer precisaria investir mais na qualidade em tempos de Comida Di Buteco. Muitas pessoas que não frequentam  normalmente o estabelecimento têm aí a grande oportunidade de conhecer o boteco e, o negócio, de pescar mais um freguês. Condições, o local tem para isso e de sobra.

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