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Brancas ou negras; uma dinastia de rosas

Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.

As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Brancas ou negras; uma dinastia de rosas

Sueli Aparecida Riça.

Mulher branca, casada com o empresário Osmar Costa, hoje, vice-presidente da Sociedade Rosas de Ouro.

Costa foi seu maior incentivador.

Mãe de meninos gêmeos, moços que seguiram o caminho das artes. Um é músico, o outro, produtor musical.

Ela tem formação em dança. Nove anos de ballet e mais nove de jazz, é proprietária da escola de ballet Adagio. Quebrou uma hierarquia de 25 anos de domínio de damas negras na condução do primeiro pavilhão da Rosas de Ouro.

Uma dinastia que teve a bela diva Pavanese, a espetacular Emília, a divina Rosângela Nenê e a deusa Maria Gilsa. Riça substituiu a fantástica Ana Reis. Mulheres que honraram o pavilhão rosa e azul da escola nascida na Brasilândia.

Sueli entrou para o quadro de casais em 1995, teve dez anos de preparação para o grande desafio, viveu e levou glórias durante a década como primeira dama roseana.

Mulher meiga, de fala macia, mas de fortes atitudes em favor do que acredita. Teve um rico reinado, sendo nota máxima na maioria dos concursos. Colecionou prêmios através da grande competência e comprometimento com a função.

Trouxe elementos da dança clássica, tinha leveza ao conduzir o pavilhão e movimentos ímpares em seus braços.

Deixou o posto após o Carnaval de 2015, passando o manto sagrado para Isabel Casagrande. Recebeu o titulo de “Soberana”.

Continua a passar seus ensinamentos semanalmente aos demais casais da escola e aos que estão chegando para a arte da região Norte da cidade, mantendo a tradição em ter grandes damas.

Não importa; negra ou branca. Ela e suas antecessoras dignificaram o povo da Freguesia.

Relembre o momento da despedida

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