Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017: ‘Elis’ lidera com 12 indicações
A Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta quinta-feira, dia 13, a lista de indicados ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017, que será realizado no dia 05 de setembro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com 12 indicações, o longa “Elis” (2016) lidera a corrida pelo prêmio, seguido por “Aquarius” (2016) e “Boi Neon” (2015), com 11 e 10 indicações, respectivamente.
Com direção e roteiro de Bia Lessa, a cerimônia promete fugir do convencional para prestar uma grande homenagem ao cinema. “A ideia é não fazer uma entrega de prêmio tradicional. O cinema é uma linguagem extraordinária e o prêmio tem que investir numa linguagem que seja própria e que seja única. Não teremos apresentadores, tudo acontecerá dentro do próprio filme”, afirma Lessa.
A 16ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro promete não apenas uma homenagem à sétima-arte, como também ao ator Antônio Pitanga, à diretora Helena Ignez, ao centenário do Grupo Severiano Ribeiro e à Cinemateca Brasileira.
De 1o de agosto a 05 de setembro, o público poderá votar nos seus favoritos para as categorias as categorias “Melhor longa-metragem ficção”, “Melhor longa-metragem documentário” e “Melhor longa-metragem estrangeiro”. Para facilitar o Voto Popular, os filmes serão exibidos a partir do dia 10 de agosto em salas de cinema de seis estados: Rio de Janeiro (Naves do conhecimento – Madureira, Triagem e Engenhão, Duque de Caxias e Niterói), Paraíba (João Pessoa e Sousa), Minas Gerais (Belo Horizonte), Pernambuco (Recife), Santa Catarina (Florianópolis) e São Paulo (Circuito SPCine).
“São 16 anos ininterruptos do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, feito a partir da votação isenta de um júri técnico composto por 250 membros da Academia e do voto popular. Apesar da crise econômica do país, que reflete na área cultural pela fuga de patrocinadores, acreditamos que o Grande Prêmio é fundamental para a promoção do cinema brasileiro e de novos talentos que surgem a cada dia. Graças a parceiros que acreditam nisso, a Academia pode continuar realizando a premiação”, declara Jorge Peregrino, vice-presidente da Academia Brasileira de Cinema.
Confira a lista completa de indicados:
Melhor longa-metragem de ficção:
– “Elis”, de Hugo Prata.
– “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho.
– “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro.
– “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert.
– “Nise – O Coração da Loucura”, de Roberto Berliner.
Melhor longa-metragem documentário:
– “Cícero Dias, O Compadre de Picasso”, de Vladimir Carvalho.
– “Cinema Novo”, de Eryk Rocha.
– “Curumim”, de Marcos Prado.
– “Eu Sou Carlos Imperial”, de Renato Terra e Ricardo Calil.
– “Marias”, de Joana Mariani.
– “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisario Franca.
– “Quanto Tempo o Tempo Tem”, de Adriana L. Dutra.
Melhor longa-metragem comédia:
– “BR716”, de Domingos Oliveira.
– “É Fada!”, de Cris D’Amato.
– “Minha Mãe É Uma Peça 2”, de César Rodrigues.
– “O Roubo da Taça”, de Caito Ortiz.
– “O Shaolin do Sertão”, de Halder Gomes.
Melhor direção:
– Afonso Poyart – “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”.
– Anna Muylaert – “Mãe Só Há Uma”.
– David Schurmann – “Pequeno Segredo”.
– Gabriel Mascaro – “Boi Neon”.
– Kleber Mendonça Filho – “Aquarius”.
Melhor atriz:
– Adriana Esteves – “Mundo Cão”.
– Andréia Horta – “Elis”.
– Glória Pires – “Nise – O Coração Da Loucura”.
– Júlia Lemmertz – “Pequeno Segredo”.
– Sônia Braga – “Aquarius”.
– Sophie Charlotte – “Reza A Lenda”.
Melhor ator:
– Caio Blat – “Br716”.
– Cauã Reymond – “Reza a Lenda”.
– Chico Diaz – “Em Nome da Lei”.
– Domingos Montagner – “Um Namorado Para Minha Mulher”.
– Juliano Cazarré – “Boi Neon”.
– Lázaro Ramos – “Mundo Cão”.
Melhor atriz coadjuvante:
– Alice Braga – “Entre Idas e Vindas”.
– Andréa Beltrão – “Sob Pressão”.
– Laura Cardoso – “De Onde Eu Te Vejo”.
– Maeve Jinkings – “Aquarius”.
– Maeve Jinkings – “Boi Neon”.
– Sophie Charlotte – “BR716”.
Melhor ator coadjuvante:
– Caco Ciocler – “Elis”.
– Dan Stulbach – “Meu Amigo Hindu”.
– Flavio Bauraqui – “Nise – O Coração da Loucura”.
– Gustavo Machado – “Elis”.
– Irandhir Santos – “Aquarius”.
Melhor direção de fotografia:
– Adrian Teijido – “Elis”.
– André Horta – “Nise – O Coração Da Loucura”.
– Diego Garcia – “Boi Neon”.
– Marcelo Corpanni – “Reza a Lenda”.
– Mauro Pinheiro Junior – “Meu Amigo Hindu”.
Melhor roteiro original:
– Afonso Poyart E Marcelo Rubens Paiva – “Mais Forte Que O Mundo – A História De José Aldo”.
– Anna Muylaert – “Mãe Só Há Uma”.
– Domingos Oliveira – “BR716”.
– Gabriel Mascaro – “Boi Neon”.
– Kleber Mendonça Filho – “Aquarius”.
Melhor roteiro adaptado:
– Fil Braz E Paulo Gustavo – “Minha Mãe É Uma Peça 2”.
– Hilton Lacerda E Ana Carolina Francisco – “Big Jato”.
– Lusa Silvestre E Julia Rezende – “Um Namorado Para Minha Mulher”.
– Neville D’almeida E Michel Melamed – “A Frente Fria Que a Chuva Traz”.
– Walter Lima Jr – “Através da Sombra”.
Melhor direção de arte:
– Clóvis Bueno, Isabel Xavier e Caroline Schamall – “Meu Amigo Hindu”.
– Daniel Flaskman – “Nise – O Coração da Loucura”.
– Frederico Pinto – “Elis”.
– Juliana Ribeiro – “O Shaolin do Sertão”.
– Juliano Dornelles e Thales Junqueira – “Aquarius”.
Melhor figurino:
– Cássio Brasil – “Reza A Lenda”.
– Cris Kangussu – “Nise – O Coração da Loucura”.
– Cristina Camargo – “Elis”.
– Flora Rebollo – “Boi Neon”.
– Luciana Buarque – “O Shaolin do Sertão”.
Melhor maquiagem:
– Alex de Farias – “Boi Neon”.
– Anna Van Steen – “Elis”.
– Bruna Nogueira – “Meu Amigo Hindu”.
– Cristiano Pires – “O Shaolin do Sertão”.
– Tayce Vale – “Reza a Lenda”.
Melhor efeito visual:
– Binho Carvalho e José Francisco – “Reza a Lenda”.
– Eduardo Amodio – “Aquarius”.
– Guilherme Ramalho – “Elis”.
– Marcelo Siqueira – “Pequeno Segredo”.
– Mari Figueiredo – “Mais Forte Que O Mundo – A História de José Aldo”.
Melhor montagem ficção:
– Eduardo Serrano – “Aquarius”.
– Fernando Epstein E Eduardo Serrano – “Boi Neon”.
– Gustavo Giani – “Meu Amigo Hindu”.
– Karen Harley – “Big Jato”.
– Tiago Feliciano – “Elis”.
Melhor montagem de documentário:
– Alexandre Lima – “Curumim”.
– Gabriel Medeiros – “Geraldinos”.
– Jordana Berg – “Eu Sou Carlos Imperial”.
– Renato Vallone – “Cinema Novo”.
– Yan Motta – “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”.
Melhor som:
– Alfredo Guerra e Érico Paiva – “O Shaolin Do Sertão”.
– Fabian Oliver, Mauricio D’orey e Vicent Sinceretti – “Boi Neon”.
– Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna e Paulo Gama – “Sinfonia da Necrópole”.
– Jorge Rezende, Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. E Eduardo Virmond Lima – “Elis”.
– Nicolas Hallet e Ricardo Cutz – “Aquarius”.
– Paulo Ricardo Nunes, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Gama – “Reza a Lenda”.
Melhor trilha sonora original:
– Alceu Valença – “A Luneta do Tempo”.
– Antonio Pinto – “Pequeno Segredo”.
– DJ Dolores – “Big Jato”.
– Jaques Morelenbaum – “Nise – O Coração da Loucura”.
– Otávio De Moraes – “Elis”.
Melhor trilha sonora:
– Alexandre Guerra – “O Vendedor de Sonhos”.
– Bernardo Uzeda – “Mate-Me Por Favor”.
– Domingos Oliveira – “BR716”.
– Mateus Alves – “Aquarius”.
– Maurício Tagliari – “Mundo Cão”.
Melhor longa-metragem estrangeiro:
– “A Chegada” (Arrival), De Denis Villeneuve.
– “A Garota Dinamarquesa” (The Danish Girl), De Tom Hooper.
– “Animais Noturnos” (Nocturnal Animals), De Tom Ford.
– “Elle” (Idem), De Paul Verhoeven.
– “O Filho de Saul” (Son Of Saul), De László Nemes.
– “Spotlight – Segredos Revelados” (Spotlight), De Tom Mccarthy.
Melhor curta-metragem animação:
– “Cartas”, De David Mussel.
– “O Caminho Dos Gigantes”, de Alois Di Leo.
– “O Projeto Do Meu Pai”, de Rosaria Maria.
– “Quando Os Dias Eram Eternos”, de Marcus Vinicius Vasconcelos.
– “Tango”, de Francisco Gusso e Pedro Giongo.
– “Vento”, de Betânia Furtado.
– “Vida de Boneco”, de Flávio Gomes.
Melhor curta-metragem documentário:
– “A Morte do Cinema”, de Evandro de Freitas.
– “Abissal”, de Arthur Leite.
– “Aqueles Anos de Dezembro”, de Felipe Arrojo Poroger.
– “Buscando Helena”, de Ana Amélia Macedo E Roberto Berliner.
– “Índios no Poder”, de Rodrigo Arajeju.
– “Orquestra Invisível Let’s Dance”, de Alice Riff.
Melhor curta-metragem ficção:
– “A Moça Que Dançou Com o Diabo”, de João Paulo Miranda Maria.
– “Constelações”, de Maurílio Martins.
– “E o Galo Cantou”, de Daniel Calil.
– “Não Me Prometa Nada”, de Eva Randpolph.
– “O Melhor Som do Mundo”, de Pedro Paulo De Andrade.
Comentários