Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017: ‘Elis’ lidera com 12 indicações

“Elis”: Andréia Horta em cena como Elis Regina (Foto: Divulgação).

A Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta quinta-feira, dia 13, a lista de indicados ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017, que será realizado no dia 05 de setembro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com 12 indicações, o longa “Elis” (2016) lidera a corrida pelo prêmio, seguido por “Aquarius” (2016) e “Boi Neon” (2015), com 11 e 10 indicações, respectivamente.

 

Com direção e roteiro de Bia Lessa, a cerimônia promete fugir do convencional para prestar uma grande homenagem ao cinema. “A ideia é não fazer uma entrega de prêmio tradicional. O cinema é uma linguagem extraordinária e o prêmio tem que investir numa linguagem que seja própria e que seja única. Não teremos apresentadores, tudo acontecerá dentro do próprio filme”, afirma Lessa.

 

A 16ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro promete não apenas uma homenagem à sétima-arte, como também ao ator Antônio Pitanga, à diretora Helena Ignez, ao centenário do Grupo Severiano Ribeiro e à Cinemateca Brasileira.

 

De 1o de agosto a 05 de setembro, o público poderá votar nos seus favoritos para as categorias as categorias “Melhor longa-metragem ficção”, “Melhor longa-metragem documentário” e “Melhor longa-metragem estrangeiro”. Para facilitar o Voto Popular, os filmes serão exibidos a partir do dia 10 de agosto em salas de cinema de seis estados: Rio de Janeiro (Naves do conhecimento – Madureira, Triagem e Engenhão,  Duque de Caxias e Niterói), Paraíba (João Pessoa e Sousa), Minas Gerais (Belo Horizonte), Pernambuco (Recife), Santa Catarina (Florianópolis) e São Paulo (Circuito SPCine).

 

“São 16 anos ininterruptos do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, feito a partir da votação isenta de um júri técnico composto por 250 membros da Academia e do voto popular. Apesar da crise econômica do país, que reflete na área cultural pela fuga de patrocinadores, acreditamos que o Grande Prêmio é fundamental para a promoção do cinema brasileiro e de novos talentos que surgem a cada dia. Graças a parceiros que acreditam nisso, a Academia pode continuar realizando a premiação”, declara Jorge Peregrino, vice-presidente da Academia Brasileira de Cinema.

 

Confira a lista completa de indicados:

Melhor longa-metragem de ficção:

– “Elis”, de Hugo Prata.

– “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho.

– “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro.

– “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert.

– “Nise – O Coração da Loucura”, de Roberto Berliner.

Melhor longa-metragem documentário:

– “Cícero Dias, O Compadre de Picasso”, de Vladimir Carvalho.

– “Cinema Novo”, de Eryk Rocha.

– “Curumim”, de Marcos Prado.

– “Eu Sou Carlos Imperial”, de Renato Terra e Ricardo Calil.

– “Marias”, de Joana Mariani.

– “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisario Franca.

– “Quanto Tempo o Tempo Tem”, de Adriana L. Dutra.

Melhor longa-metragem comédia:

– “BR716”, de Domingos Oliveira.

– “É Fada!”, de Cris D’Amato.

– “Minha Mãe É Uma Peça 2”, de César Rodrigues.

– “O Roubo da Taça”, de Caito Ortiz.

– “O Shaolin do Sertão”, de Halder Gomes.

Melhor direção:

– Afonso Poyart – “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”.

– Anna Muylaert – “Mãe Só Há Uma”.

– David Schurmann – “Pequeno Segredo”.

– Gabriel Mascaro – “Boi Neon”.

– Kleber Mendonça Filho – “Aquarius”.

Melhor atriz:

– Adriana Esteves – “Mundo Cão”.

– Andréia Horta – “Elis”.

– Glória Pires – “Nise – O Coração Da Loucura”.

– Júlia Lemmertz – “Pequeno Segredo”.

– Sônia Braga – “Aquarius”.

– Sophie Charlotte – “Reza A Lenda”.

Melhor ator:

– Caio Blat – “Br716”.

– Cauã Reymond – “Reza a Lenda”.

– Chico Diaz – “Em Nome da Lei”.

– Domingos Montagner – “Um Namorado Para Minha Mulher”.

– Juliano Cazarré – “Boi Neon”.

– Lázaro Ramos – “Mundo Cão”.

Melhor atriz coadjuvante:

– Alice Braga – “Entre Idas e Vindas”.

– Andréa Beltrão – “Sob Pressão”.

– Laura Cardoso – “De Onde Eu Te Vejo”.

– Maeve Jinkings – “Aquarius”.

– Maeve Jinkings – “Boi Neon”.

– Sophie Charlotte – “BR716”.

Melhor ator coadjuvante:

– Caco Ciocler – “Elis”.

– Dan Stulbach – “Meu Amigo Hindu”.

– Flavio Bauraqui – “Nise – O Coração da Loucura”.

– Gustavo Machado – “Elis”.

– Irandhir Santos – “Aquarius”.

Melhor direção de fotografia:

– Adrian Teijido – “Elis”.

– André Horta – “Nise – O Coração Da Loucura”.

– Diego Garcia – “Boi Neon”.

– Marcelo Corpanni – “Reza a Lenda”.

– Mauro Pinheiro Junior – “Meu Amigo Hindu”.

Melhor roteiro original:

– Afonso Poyart E Marcelo Rubens Paiva – “Mais Forte Que O Mundo – A História De José Aldo”.

– Anna Muylaert – “Mãe Só Há Uma”.

– Domingos Oliveira – “BR716”.

– Gabriel Mascaro – “Boi Neon”.

– Kleber Mendonça Filho – “Aquarius”.

Melhor roteiro adaptado:

– Fil Braz E Paulo Gustavo – “Minha Mãe É Uma Peça 2”.

– Hilton Lacerda E Ana Carolina Francisco – “Big Jato”.

– Lusa Silvestre E Julia Rezende – “Um Namorado Para Minha Mulher”.

– Neville D’almeida E Michel Melamed – “A Frente Fria Que a Chuva Traz”.

– Walter Lima Jr – “Através da Sombra”.

Melhor direção de arte:

– Clóvis Bueno, Isabel Xavier e Caroline Schamall – “Meu Amigo Hindu”.

– Daniel Flaskman – “Nise – O Coração da Loucura”.

– Frederico Pinto – “Elis”.

– Juliana Ribeiro – “O Shaolin do Sertão”.

– Juliano Dornelles e Thales Junqueira – “Aquarius”.

Melhor figurino:

– Cássio Brasil – “Reza A Lenda”.

– Cris Kangussu – “Nise – O Coração da Loucura”.

– Cristina Camargo – “Elis”.

– Flora Rebollo – “Boi Neon”.

– Luciana Buarque – “O Shaolin do Sertão”.

Melhor maquiagem:

– Alex de Farias – “Boi Neon”.

– Anna Van Steen – “Elis”.

– Bruna Nogueira – “Meu Amigo Hindu”.

– Cristiano Pires – “O Shaolin do Sertão”.

– Tayce Vale – “Reza a Lenda”.

Melhor efeito visual:

– Binho Carvalho e José Francisco – “Reza a Lenda”.

– Eduardo Amodio – “Aquarius”.

– Guilherme Ramalho – “Elis”.

– Marcelo Siqueira – “Pequeno Segredo”.

– Mari Figueiredo – “Mais Forte Que O Mundo – A História de José Aldo”.

Melhor montagem ficção:

– Eduardo Serrano – “Aquarius”.

– Fernando Epstein E Eduardo Serrano – “Boi Neon”.

– Gustavo Giani – “Meu Amigo Hindu”.

– Karen Harley – “Big Jato”.

– Tiago Feliciano – “Elis”.

Melhor montagem de documentário:

– Alexandre Lima – “Curumim”.

– Gabriel Medeiros – “Geraldinos”.

– Jordana Berg – “Eu Sou Carlos Imperial”.

– Renato Vallone – “Cinema Novo”.

– Yan Motta – “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”.

Melhor som:

– Alfredo Guerra e Érico Paiva – “O Shaolin Do Sertão”.

– Fabian Oliver, Mauricio D’orey e Vicent Sinceretti – “Boi Neon”.

– Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna e Paulo Gama – “Sinfonia da Necrópole”.

– Jorge Rezende, Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. E Eduardo Virmond Lima – “Elis”.

– Nicolas Hallet e Ricardo Cutz – “Aquarius”.

– Paulo Ricardo Nunes, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Gama – “Reza a Lenda”.

Melhor trilha sonora original:

– Alceu Valença – “A Luneta do Tempo”.

– Antonio Pinto – “Pequeno Segredo”.

– DJ Dolores – “Big Jato”.

– Jaques Morelenbaum – “Nise – O Coração da Loucura”.

– Otávio De Moraes – “Elis”.

Melhor trilha sonora:

– Alexandre Guerra – “O Vendedor de Sonhos”.

– Bernardo Uzeda – “Mate-Me Por Favor”.

– Domingos Oliveira – “BR716”.

– Mateus Alves – “Aquarius”.

– Maurício Tagliari – “Mundo Cão”.

Melhor longa-metragem estrangeiro:

– “A Chegada” (Arrival), De Denis Villeneuve.

– “A Garota Dinamarquesa” (The Danish Girl), De Tom Hooper.

– “Animais Noturnos” (Nocturnal Animals), De Tom Ford.

– “Elle” (Idem), De Paul Verhoeven.

– “O Filho de Saul” (Son Of Saul), De László Nemes.

– “Spotlight – Segredos Revelados” (Spotlight), De Tom Mccarthy.

Melhor curta-metragem animação:

– “Cartas”, De David Mussel.

– “O Caminho Dos Gigantes”, de Alois Di Leo.

– “O Projeto Do Meu Pai”, de Rosaria Maria.

– “Quando Os Dias Eram Eternos”, de Marcus Vinicius Vasconcelos.

– “Tango”, de Francisco Gusso e Pedro Giongo.

– “Vento”, de Betânia Furtado.

– “Vida de Boneco”, de Flávio Gomes.

Melhor curta-metragem documentário:

– “A Morte do Cinema”, de Evandro de Freitas.

– “Abissal”, de Arthur Leite.

– “Aqueles Anos de Dezembro”, de Felipe Arrojo Poroger.

– “Buscando Helena”, de Ana Amélia Macedo E Roberto Berliner.

– “Índios no Poder”, de Rodrigo Arajeju.

– “Orquestra Invisível Let’s Dance”, de Alice Riff.

Melhor curta-metragem ficção:

– “A Moça Que Dançou Com o Diabo”, de João Paulo Miranda Maria.

– “Constelações”, de Maurílio Martins.

– “E o Galo Cantou”, de Daniel Calil.

– “Não Me Prometa Nada”, de Eva Randpolph.

– “O Melhor Som do Mundo”, de Pedro Paulo De Andrade.

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