Sidney Rezende. Foto: Nicolas Renato Photography

Sidney Rezende

Jornalista, diretor do SRzd e um dos profissionais mais inovadores do país.

Aécio Neves cada vez mais desmoralizado enfrentará novas denúncias

Aécio Neves e Michel Temer. Foto: Agência Brasil

Aécio Neves e Michel Temer. Foto: Agência Brasil

Nas redes sociais multiplicam-se memes, posts, reportagens e citações envolvendo o nome ao senador mineiro Aécio Neves a casos de corrupção, escândalos financeiros, “estelionato”eleitoral e, lamentavelmente, a vícios como o uso de cocaína. São tantas postagens que chegam a desmoralização.

Capa do Meia Hora Aécio. Foto: Reprodução
Capa do Meia Hora Aécio. Foto: Reprodução

Apesar de inteligente, bem relacionado e antenado, o senador talvez não esteja avaliando a extensão de como sua degradação moral aos olhos da sociedade o está prejudicando e, também, ao seu próprio partido, o PSDB. Os tucanos já não o querem na presidência da organização política. Até porque já será difícil em 2018 explicar o apoio de Geraldo Alckmin, José Serra, FHC e outros tucanos de boa cepa ao governo Temer, o mais odiado da história recente. E, agora, mais esta, Aécio Neves e sua rapina estaria envolvido em suspeitíssimas relações com empreiteiras.

Até os amigos do peito de Aécio querem distância dele, como é o caso do apresentador Luciano Huck e Alexandre Acciolly, dono da rede de academias Bodytech.

Luciano Huck e Aécio Neves. Foto: Reprodução/Facebook
Luciano Huck e Aécio Neves. Foto: Reprodução/Facebook

Eis que para piorar o que já está ruim, o jornalista Luiz Vassallo, do Estadão, divulga mais uma encrenca: “A Polícia Federal encontrou na casa do senador Aécio Neves, durante buscas e apreensões no âmbito da Operação Patmos, anotações com valores de 200 mil e 510 mil relacionados à Odebrecht e à Braskem. No papel manuscrito, ao lado da anotação ‘CNO’ (Construtora Norberto Odebrecht), consta os nomes ‘Pimenta’ e ‘Direção Estadual’. Para os investigadores, os valores ‘provavelmente’ são ‘monetários’e são ‘possivelmente fruto de atividade ilícita’.

Se comprovadas as suspeitas da PF, Aécio sabia dos esquemas e, no mínimo, agiu como cúmplice e beneficiário, já que o PSDB de Minas sempre esteve sob o seu controle.

O maior capital de um político é a sua capacidade de gerar esperança, competência na solução de gravíssimos problemas com firmeza, seriedade, honestidade e que sua credibilidade se mantenha intacta. Com este receituário em dia o político tem uma vida mais longa. No caso de Aécio, apesar de jovem, ao brincar que seria capaz de matar o primo, como consta na gravação com o dono da JBS, Joesley Batista, até em família sua convivência está arranhada.

Tá difícil pra todo mundo !

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