Vaniria Nejelschi não é mais carnavalesca da Camisa Verde e Branco
Durou apenas uma temporada o vínculo de Vaniria Nejelschi com a Camisa Verde e Branco.
Ela não segue na escola, e era, ao lado de Neide Lopes, da Mocidade Alegre, uma das poucas mulheres na função entre as agremiações dos Grupos Especial e de Acesso.
Artista plástica, Vaníria voltou ao maior espetáculo da terra em 2018. O retorno aconteceu após quase duas décadas, quando assinou os desfiles de 1998 e 1999 da Nenê de Vila Matilde, conquistando o vice-campeonato e o terceiro lugar, respectivamente, da divisão de elite. Mas nunca se afastou completamente da folia. Já foi instrutora de jurados da Uesp nos quesitos do módulo visual – enredo, fantasia e alegoria – e julga regularmente os desfiles de escolas de samba em diferentes municípios do Estado de São Paulo.
A ligação com o Carnaval começou em sua terra natal, Barueri, na Raízes, onde foi carnavalesca por diversos anos. Também trabalhou para a Imperatriz Suburbana, Mocidade do Parque dos Camargos, São Jorge e Verde Rosa. Chegou na capital para ser assistente de Chico Espinosa, na Vai-Vai, passando posteriormente por Acadêmicos do Tatuapé, Morro da Casa Verde, Colorado do Brás e Mocidade Alegre.
Longe da Avenida, registra trabalhos em pintura, gravura, escultura e cenografia. Produz roupas, fantasias e figurinos teatrais.
Nova gestão começa a montar seu elenco
Mestre Jeyson continua como diretor de bateria da Mocidade Camisa Verde e Branco.
Além da saída de Vaniria, essa foi a segunda novidade anunciada pela nova diretoria do “Trevo”, eleita por aclamação, em 28 de março. Tiganá retorna para a escola após duas temporadas, em contratação oficializada logo após a confirmação da saída do intérprete Nêgo.
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Em 2018 a Camisa Verde apresentou no sambódromo do Anhembi o enredo; “100% Camisa Verde e Branco. Carnavalizando Mário de Andrade. O berço do samba, o poeta e o herói da pauliceia desvairada”, ficando com o sétimo lugar do Grupo de Acesso 1.
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