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Sambódromo lotado, boas surpresas e muitos destaques; o segundo final de semana de ensaios em SP

Vai-Vai. Foto: SRzd – Cláudio L. Costa

Odirley Isidoro publica mais um texto em sua coluna no portal SRzd.

Natural de São Paulo, nasceu no bairro do Parque Peruche, na Zona Norte da cidade. Poeta, escritor, pesquisador e sambista. Ao longo de sua trajetória, foi ritmista das escolas de samba Unidos do Peruche e Morro da Casa Verde, além de ser um dos fundadores da Acadêmicos de São Paulo.

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Sambódromo lotado, boas surpresas e muitos destaques; o segundo final de semana de ensaios

Mais um final de semana de samba no Anhembi, muita gente e muitos destaques.

Começamos pela última sexta-feira (12); a Mocidade Alegre na Avenida cantando a querida Alcione.

Destaque principal para a execução das bossas efetuadas pela bateria “Ritmo Puro”, de mestre Sombra e o bom trabalho de harmonia da escola. Na sequência tivemos a Mancha Verde com Fredy Vianna dando voz para a homenagem ao grupo Fundo de Quintal. A comissão de frente, a presença em massa de sua comunidade e a evolução cadenciada do samba, merecem aplauso.

Abrindo o sábado; a Tradição Albertinense. Foi bonito ver a alegria dos foliões e a performance do time de canto sob o comando de Léo do Cavaco.

A Colorado do Brás energizou a Avenida com um dos belos sambas do Acesso. Prenderam a atenção o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, trajados de Exu e Pombagira. O ritmo de mestre Allan fez um belíssimo trabalho em suas bossas, e que fase maravilhosa está o intérprete Chitão Martins. Sim, tivemos Xirê na Avenida.

No início da noite, a Nenê de Vila Matilde trouxe o mar azul e branco. O samba, que ganhou a enquete SRzd como melhor desta divisão, foi o ponto alto, bem executado por Agnaldo Amaral. O resgate da batida matildense com os ritmistas de mestre Paschoal, arrepiou o público. A Vila Maria veio para o seu segundo ensaio técnico com a ausência de Wander Pires. Foi reafirmada a funcionalidade do samba e o espírito alegre proporcionado pela leveza do enredo.

Assim como a Vila, a Rosas de Ouro também fez seu segundo treino. A batucada de mestra Rafa reproduziu sua ousadia. Na comparação com o ensaio anterior, foi notável uma melhora na evolução dos setores.

Cercada de expectativa, a Gaviões da Fiel veio embalada pela história da tribo Guarus. Belíssimo samba conduzido por Ernesto Teixeira, obra que também faturou a enquete do portal SRzd. A “Ritmão”, de mestre Ciro, mostrou o feitio do novo comandante, acompanhado pelos olhos atentos da multidão.

Fechando a noite, o Vai-Vai. Foi a primeira oportunidade de ver Grazzi Brasil e Gilsinho juntos. O samba que canta a história de Gilberto Gil, impulsionou o cortejo, proporcionando uma evolução bastante regular e deixando claro a força alvinegra para a disputa de logo mais. Ao final, já na madrugada do domingo, um arrastão seguiu atrás da “Escola do Povo”.

Morro da Casa Verde e Unidos de Santa Bárbara pegaram uma boa chuva no domingão, água que não apagou a alegria de suas comunidades.

A presença de Dona Guga sempre é um show a parte e ambas fizeram um aguerrido ensaio.

A Dragões da Real entrou na Avenida na sequência e mostrou estar no caminho certo. Destaque para o bom desempenho de sua harmonia e a performance do sempre competente Rene Sobral.

A Pérola Negra trouxe o novo em sua bateria, agora sob a batuta de mestre Neninho. Foi também o momento de ver a estreia, na Avenida, de Daniel Collete na “Joia Rara”. Ótimo desempenho!

Fechando com chave de ouro; a Barroca da Zona Sul. Que bela cadência da bateria dos mestres Acerola e Fernando Negão. A comissão de frente esbanjou carisma e a presença de Pixulé foi um show a parte, que golaço da verde e rosa. Esta semana tem mais!

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