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Ruffinn analisa as duas noites do Especial; ‘Quem tiver mais samba no pé, vai chorar menos’

Sambódromo do Anhembi. Foto: Marcos Lins

O carnavalesco Marco Aurélio Ruffinn traz mais um texto para os leitores do SRzd.

A coluna é publicada semanalmente, às quintas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Quem tiver mais samba no pé, vai chorar menos

Definida a ordem de desfiles, se abre um novo mar de possibilidades para falarmos das expectativas para o próximo Carnaval.

Pela primeira vez, um cenário inédito.

Quatro escolas oriundas de torcidas organizadas de clubes de futebol compõe o quadro de quatorze agremiações do Grupo Especial.

Gaviões, Mancha e Dragões, já são “veteranas” nesta divisão.

Mesmo estreando, podem esperar muito da Independente Tricolor. Uma entidade super estruturada e que deve dar trabalho logo em seu primeiro ano entre as grandes.

Tom Maior e Vila Maria, terão a missão de encerrar cada uma das duas noites.

Para encarar esse desafio, já com plateia e públicos cansados, aconselho um samba pra cima, de tirar o povo do chão.

Num primeiro olhar, o sábado parece mais forte, pela quantidade de título acumulados e resultados obtidos por essas sete escolas ao longo dos tempos.

Mas não enxergo por esse prisma.

A sexta está mais leve, sobretudo pelo estilo das escolas. Ainda mais; a configuração dessa noite, dá chance pra um grande destaque, acho que será uma caixinha de surpresas. Tenho a intuição que muitas vão desabrochar.

Indo para o sábado; ficou “pesado” mesmo.

Penso que será uma noite “tensa”, no melhor sentido da palavra, uma gigante seguida da outra, num espetáculo que deve tirar o fôlego.

Enfim, o Grupo Especial está imperdível.

Ressalto também, que mesmo com a manutenção da verba, o poder de compra das escolas vai cair, os preços por aí estão nas alturas, tudo muito caro.

Portanto, será preciso dar uma “enxugada”.

Será, sim, o Carnaval do samba. Quem tiver mais samba no pé, vai chorar menos.

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