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Por que tanto preconceito para quem mexe com moda e dança como mestre-sala?

Por que tanto preconceito para quem mexe com moda e dança como mestre-sala?. Foto: Ilustrativa

Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.

As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Por que tanto preconceito para quem mexe com moda e dança como mestre-sala?

Eu sou uma pessoa que nunca deixa passar as oportunidades.

A infância difícil, mas feliz, família grande, mas unida. Somo o fato de ter vivido profissionalmente a maior parte desta minha existência na área médica. Essa conjunção de coisas ajudou a me desenvolver nas artes para a dança, para representar e para escrever.

Aqui, no SRzd, surgiu uma destas oportunidades que agarrei, e nela, procuro levar a alma de nossa dança, os motivos da nossa dança, os objetivos dela e seus personagens, para o mundo todo.

E nestas minhas andanças, em cada contato vejo um conto, uma história, uma crônica, que sustentada pelo meu “Guru”, procuro levar para nossos internautas que tanto nos honram com a leitura semanal.

Em uma destas paradas, me deparei com um comentário de um jovem que acredito muito talentoso. Ele me disse esta frase, entre outras coisas:

“Mestre, por que tanto preconceito para quem mexe com moda e dança como mestre-sala?”.

Isso ficou martelando na minha cabeça, porque não sabia se ele estava falando de si. Na hora pensei que sim, o que me levou a fazer uma pesquisa da vida deste jovem. Ao final deste conto, cada um poderá tirar a sua conclusão.

Já no limiar da caminhada sobre sua trajetória, tanto na dança, como na moda, vi um cara vencedor, até por sua idade e por suas conquistas.

Diego Motta teve seu primeiro encontro com o samba em 2001. Logo em 2005 estreia na nossa dança como o primeiro da escola de samba Estrela Cadente. Como muitos, se apaixona pela arte, e no mesmo ano, vai buscar desenvolvimento na Leandro de Itaquera.

Efetiva-se no quadro de casais. Doou muito de si. O resultado disso foi, em 2011, receber a incumbência de ser o oficial da vermelho e branco da Leste. Boas notas e prêmios fizeram a alegria do garoto.

Não faltaram convites. Foi para o Morro da Casa Verde, ficando lá por 3 anos.

Como profissional da moda, este amante das cores, torna-se um “agulha de ouro”, confeccionando trajes para casais da folia. Criando e materializando modelos para rainhas e musas, associa-se com Renan Ribeiro, e até com carnavalescos em criação!

Desenvolve suas habilidades. Hoje, com seu própio atelier, continua sendo procurado.

Segue firme com seu desejo maior; a dança. Hoje, ao lado de Erica Paraassu, defende o pavilhão oficial da Tradição Albertinense e exibe suas qualidades no quadro de casais da Mocidade Alegre, tendo como sua dama Simone Castro.

Além disso, este jovem entrou para o quadro de instrutores da Amespbeesp em 2018.

Com certeza um garoto que não deixa as oportunidade passarem. Diego Motta, com suas andanças pela nossa arte, está escrevendo seu livro!

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