Nêgo assina contrato e vai cantar em supercampeã no Carnaval 2018

Nêgo. Foto: SRzd

Um dos maiores nomes na arte de interpretar sambas de enredo do país, Edson Feliciano Marcondes, o Nêgo, é a nova voz oficial da Mocidade Camisa Verde e Branco, escola nove vezes campeã do Grupo Especial paulistano.

Nascido na cidade de Nova Iguaçu, chega para substituir Thiago Brito no comando do carro de som do “Trevo”.

Ao 61 anos, o cantor, irmão de Neguinho da Beija-Flor, é considerado um dos maiores intérpretes da história da Sapucaí. Ao longo de mais de três décadas de uma trajetória de sucesso no Rio de Janeiro, passou por dezenas de agremiações da folia carioca.

A lista, sem dúvida, é extensa; Unidos da Tijuca, Acadêmicos do Grande Rio, Acadêmicos do Salgueiro, Império Serrano, Unidos do Viradouro, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Leão de Nova Iguaçu e Acadêmicos do Sossego. Além de cantar em outras praças do Carnaval brasileiro, teve uma única passagem em São Paulo, na Unidos de Vila Maria, em 2012.

A ordem é mudar para tentar voltar ao Grupo Especial

Buscando retomar sua vaga na divisão de elite do samba na cidade, a verde e branca mudou.

E as intervenções aconteceram em praticamente todos os segmentos.

Para o lugar de Marco Aurélio Ruffin, uma comissão de Carnaval, responsável por desenvolver o enredo 2018: “100% Camisa Verde e Branco. Carnavalizando Mário de Andrade. O berço do samba, o poeta e o herói da pauliceia desvairada”.

O projeto será assinado por um time assim distribuído: criação do enredo e direção artística; Janssen Balgobin, pesquisa histórica; Marcelo Tupinambá, e na coordenação de criação artística e técnica; Renato Stinn.

Os desenhos de alegorias e fantasias, e a concepção visual, trazem de volta ao Carnaval paulistano Vaníria Nejelschi, que assinou os desfiles de 1998 e 1999 da Nenê de Vila Matilde, conquistando o vice-campeonato e o terceiro lugar, respectivamente, do Grupo Especial.

Na bateria, com a saída de Fernando Neninho, Jeyson Ferro assumiu o ritmo da “Furiosa”. Frequentador da agremiação desde os anos 90, Jeyson já havia exercido a função no período de 2009 à 2013. Resta ainda a definição de outro importante setor; a comissão de frente, que segue sem coreógrafo definido após o desligamento de Edgar Junior.

Novas pessoas, novos projetos, para tentar a volta por cima e chegar na divisão principal, de onde está distante desde 2012.

Este ano a Camisa reeditou o enredo: “A Revolta da Chibata. Sonho, coragem e bravura. Minha história: João Cândido, um sonho de liberdade”, ficando com a quarta colocação na divisão de Acesso. Clique aqui e relembre o desfile.

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