Ministro da Cultura fala em esforço para obter apoio Federal ao Carnaval de SP

Ministro da Cultura recebe representantes da Liga-SP. Foto: Acácio Pinheiro – Ascom MinC

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sérgio Ferreira, e um de seus vices, Sidnei Carriuolo, reuniram-se nesta quinta-feira (3) com o recém-nomeado ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão.

O encontro ainda contou com as presenças do deputado federal por São Paulo Alexandre Leite, do DEM, do diretor de marketing André Guimarães e da diretora de assuntos culturais Lucia Helena.

A Liga-SP, através de seu site oficial, destacou fala de Sá Leitão ao dizer que; “fará um esforço para viabilizar apoio federal à festa popular em São Paulo e sugeriu que o grupo utilize os benefícios da Lei Rouanet”. Também de acordo com a entidade responsável pela gestão dos Grupos Especial e de Acesso da folia na cidade, o ministro destacou o impacto positivo do Carnaval na economia, na geração de renda e na atração de turistas: “O Carnaval, nas suas diversas manifestações em todas as cidades onde é realizado, é uma das pontas de lança da economia criativa no Brasil. Portanto, tem de estar entre as prioridades de investimento nessa área”.

Segundo o presidente Serginho, reeleito em junho deste ano para o seu terceiro mandato seguido no comando da Liga, o Carnaval de São Paulo, incluindo o desfile das escolas de samba e os blocos de rua, movimenta R$ 1 bilhão e atrai cerca de 1 milhão de turistas. E detalhou: “O desfile exige um investimento de cerca de R$ 60 milhões, sendo que a prefeitura disponibiliza R$ 22 milhões. Outros R$ 14 milhões vêm da transmissão de TV; entre R$ 6 e R$ 8 milhões são da venda de ingressos e R$ 3 milhões de patrocínios”.

Antes de ser nomeado pelo presidente Michel Temer para o comando do MinC, Sérgio Sá Leitão ocupava o cargo de diretor da Agência Nacional de Cinema, a Ancine. Ele já havia atuado no mesmo ministério, entre 2004 e 2006, quando foi chefe de gabinete na gestão do ex-ministro Gilberto Gil. Na pasta, criou o Programa de Economia da Cultura desenvolvendo um mapeamento da economia na cultura nacional. Também foi secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, entre 2012 e 2015, e diretor-presidente da RioFilme, de 2009 a 2015. É jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, pós-graduado em E-business pelo Ibmec, atual Insper, e em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo, USP.

Em sua posse, no dia 25 de julho, destacou, entre outros aspectos, a importância da cultura como fomento de receitas para os cofres público: “A cultura está no cerne da economia criativa, gera empregos, aumenta renda, melhora a qualidade de vida e ressuscita os sonhos de uma nação cotidianamente”.

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