‘Fábrica do Samba’: concessão das instalações é definida pela prefeitura de SP

Segundo o site oficial da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo as instalações da “Fábrica do Samba” foram concedidas, de forma definitiva, para a entidade gestora dos Grupos Especial e de Acesso do Carnaval paulistano.

A publicação informa que a aprovação veio através da Comissão do Patrimônio Imobiliário de São Paulo, vinculada a Secretaria de Urbanismo e Licenciamento, nesta sexta-feira (4). Recentemente, o presidente da Liga-SP, Paulo Sérgio Ferreira, falou, entre outros assuntos, sobre o projeto concebido para abrigar os barracões das escolas de samba da cidade. Assista:

Saiba um pouco mais sobre o projeto da ‘Fábrica do Samba’

O Departamento de Edificações da SIURB estabeleceu o ano de 2015 como prazo final para conclusão total da obra, uma das demandas mais antigas das agremiações que integram a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.

Os primeiros passos envolvendo o projeto foram dados em 2005, através da Assessoria de Projetos Estratégicos da São Paulo Turismo, desde então, mudança de endereço, paralisações, burocracia com aprovações e liberações de documentos por diferentes órgãos, somados a alguns atrasos na construção, envolvem o tão sonhado espaço reservado para as criações dos artistas da folia.

O complexo em si teve suas obras iniciadas em 2012 e é considerado, assim que for concluído, um divisor de águas para o Carnaval paulistano, uma vez que todos os processos de concepção e execução do espetáculo deverão ser modificados.

Confira detalhes previstos para as instalações da ‘Fábrica do Samba’

Com mais de 77 mil m² de área construída, o espaço, que fica na Avenida Doutor Abraão Ribeiro, esquina com a marginal Tietê, distante apenas mil e cem metros do sambódromo, abrigará, além dos barracões das agremiações, o “Barracão Escola”, sede administrativa e estacionamento com 140 vagas.

Em cada um dos barracões, todos idênticos e com 4.200 m², trabalharão, em horário comercial, em média, 120 homens e mulheres, manuseando produtos químicos, tinta, isopor, tecido, plástico, vidro, ferro e madeira.

O projeto, que tinha orçamento previsto de R$ 126 milhões, investidos em sua totalidade pela Prefeitura de São Paulo, busca garantir para as escolas de samba melhores condições de trabalho, contexto que irá refletir diretamente na qualidade dos desfiles carnavalescos. Nas áreas comuns, além da administração e salas de aula, haverá também portaria, subestações de energia e uma central de reciclagem e reaproveitamento de materiais.

Os barracões foram projetados, inicialmente, para serem ocupados pelas escolas do Grupo Especial e, a cada ano, dependendo do resultado e do regulamento, aquelas que forem rebaixadas deverão liberar o espaço para a entrada das que conquistarem vaga vindas do Grupo de Acesso.

Leia um resumo sobre a ‘Fábrica do Samba’

Quantos barracões serão construídos?
14, mais o barracão escola e de administração

Qual o tamanho da área de cada barracão?
4.200 m² de área construída

Qual o valor do investimento?
R$ 126 milhões

Qual a metragem do terreno?
77 mil m²

De quem é o terreno?
Da Prefeitura Municipal de São Paulo

Quem ocupa os barracões?
As escolas de samba do Grupo Especial paulistano

E como fica quando a escola é rebaixada do Especial para o Acesso?
Ela sai e dá lugar para aquela que conquistou a vaga na disputa do Grupo de Acesso.

SRzd acompanha o desenvolvimento do projeto desde o ano de 2012

Desde o início do projeto o SRzd Carnaval SP acompanha de perto todo o processo envolvendo a “Fábrica do Samba”. Em 2012, Luiz Sales, na época diretor de ações estratégicas e comunicação da SPTuris, recebeu a reportagem do portal no canteiro de obras.

No mesmo ano a equipe do SRzd conversou com os presidentes das escolas de samba filiadas à Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, que visitaram e vistoriaram o local.

Finalmente, ainda no ano de 2012, o SRzd sobrevoou o terreno captando imagens exclusivas das instalações da “Fábrica do Samba”.

 

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