O desempenho dos casais de MSPB: mudança de jurados, critérios e o saldo final
Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.
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2016 versus 2017
A expectativa era grande no meio do nosso povo para o desfile 2017.
Depois de longos anos sendo julgados pelo mesmo grupo de jurados, orientados pela mesma coordenadora, evidentemente que seguindo o critério estabelecido pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, veio a mudança.
Foi trocado todo o quadro de julgadores neste ano. A redação dos critérios sofreu algumas alterações. Alguns pontos de balizamento ficaram mais claros. Uma equipe foi montada para este processo e os novatos foram preparados para a avaliação.
Gente de dança para compreender a nossa dança, mergulhando nos nossos movimentos em favor do símbolo maior: o pavilhão.
A missão era fazer os que vieram da academia entenderem este universo que mistura a ginga africana de nossos movimentos, misturando passos clássicos e coreográficos do minueto, dança europeia que invadiu a Casa Grande nos séculos XVIII e XIX, e por imitação dos escravos, acabou se incorporando nessa arte pela influência das grandes sociedades e cordões carnavalescos.
O desafio desta equipe preparadora era passar o entendimento destes movimentos, ora clássicos, ora frenéticos, em giros, volteios, mesuras, condução e torneadas, aos escalados para avaliar os casais das escolas de samba.
A festa chegou e colocamos aqui, para que cada um de vocês desta massa que nos acompanha, um comparativo. Avançamos ou não na visão dos novos avaliadores?
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