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Aos dirigentes com mentalidade do século passado, um sinal de alerta

Sinal de alerta. Foto: Ilustração

Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.

As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Aos dirigentes com mentalidade do século passado, um sinal de alerta

“Coloca o capacete, que lá vem pedrada”.

Usando o bordão deste intérprete em ascensão, Chitão Martins, começamos a nossa crônica desta semana.

Um sinal de alerta para um pequeno grupo de dirigentes do Carnaval que insiste em ter ideias do século passado, em relação ao tratamento dispensado para sua porta-estandarte e, no caso das escolas de samba, aos casais de mestre-sala e porta-bandeira.

Queremos acreditar que esta postura vem de falta de conhecimento da história, da importância do pavilhão e daqueles que o conduzem.

Dirigentes que não se atentaram que ali está representada toda a história da sua entidade; alegrias e tristezas. Que a entidade só será representada, onde quer que vá, com a presença dele e das pessoas responsáveis por ostentá-lo e protegê-lo.

Um símbolo de envergadura, levado pelos seus “Guardiões”.

E é fundamental que estes “Guardiões” tenham o amparo e as condições básicas, necessárias para a boa realização da função.

Começo explicando aos que ainda não entenderam com um pequeno exemplo; é preciso ter no quadro a figura do coordenador e dos apoios, pessoas ligadas a dança, com pleno conhecimento da cultura, do regulamento e do quesito em sua amplitude.

Em Sampa não há profissionalismo na dança do casal e da estandarte, e é urgente a necessidade de investir no quadro de casais, e não só nos primeiros. Também, agora com a aprovação da Uesp, nas porta-estandartes.

Além do aspecto cultural, a dupla principal é responsável pela nota cheia de um quesito todo. Por isso, o dirigente consciente e atento, trabalha com atenção este segmento, uma vez que um décimo perdido pode decidir um campeonato ou livrar a escola do descenso.

Nosso alerta vai para que não se perca um ano de trabalho, pois este povo que dança, “rala” em suas profissões e não negam garra, determinação e disponibilidade para a extensa rotina de ensaios.

Este alerta vai para alguns dirigentes que esquecem o significado do que é uma “Escola de Samba”, um meio social de formação. Os dirigentes não podem esquecer a função dos blocos de enredos, também social e agregadora, e agora com mais responsabilidade.

As metas estabelecidas deverão ser cumpridas. Acordos firmados, devem ser honrados, pois esta harmonia, respeito e entendimento nas relações, vão desaguar positivamente no dia do desfile e na preservação de cada pavilhão.

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